sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Greve com os trabalhadores da T.I encerrada!

Encerrada a greve na TI Brasil, em São José dos Campos. Vitória importante dos trabalhadores e trabalhadoras. Os companheiros conquistaram extensão do prazo de fechamento da unidade de dezembro agora para junho de 2021; estabilidade de emprego para todos os funcionários até esta data; manutenção do convênio médico até dezembro de 2021; pacote de sete salários de R$ 3.921,00, totalizando R$ 27.447,00.

A greve foi suspensa e os trabalhadores voltarão ainda hoje ao trabalho. A TI Brasil anunciou, em julho, o fechamento da unidade em São José dos Campos. Com esta negociação, já conseguimos a extensão do prazo de fechamento de dezembro para junho de 2021.

Segundo o dirigente sindical licenciado do Sindicato dos Químicos, Wellington Luiz Cabral, “o avanço na negociação do pacote é muito importante para um suporte ao trabalhador, mas a nossa luta é pela manutenção dos empregos na cidade. As questões do dólar e da pandemia são responsabilidade do governo federal. Não podemos permitir que a estes pontos custem os empregos de trabalhadores e trabalhadoras. Agora seguimos na batalha contra o fechamento da fábrica.”

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quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Greve na T.I

Os trabalhadores e trabalhadoras da TI Brasil, em São José dos Campos, votaram nesta manhã, 25, a manutenção de greve. Os companheiros reivindicam sete salários para o pacote de negociação com o fechamento da empresa, que foi prorrogado para junho do ano que vem. Segue a luta!

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Os danos da extração de areia no Rio Paraíba do Sul

imageO Sindicato dos Químicos e ambientalistas conseguiram impedir, em 2012, a extração de areia no trecho do Rio Paraíba do Sul em São José dos Campos. A extração de areia pelo sistema de cavas é uma ação predatória que coloca em risco o abastecimento de água, a reprodução de peixes e tem danos permanentes em longo prazo no meio ambiente. A fauna brasileira tem cerca de três mil espécies de peixes.

O Rio Paraíba tem 154, mas, infelizmente, a maior parte não é encontrada mais em toda a extensão do rio por causa da contaminação por poluentes pesados da indústria da mineração, além de despejos irregulares de detritos industriais e domésticos no trecho urbano do rio. 22 de setembro é Dia Nacional de Proteção a Fauna. Nesta data, o Sindicato dos Químicos lança o documentário “os danos da extração de areia no Rio Paraíba do Sul”.

O momento não poderia ser mais pertinente tendo em conta a conjuntura de destruição ambiental no país com queimadas, desmatamento, ataques governamentais aos institutos de conservação ambiental e de divulgação de dados ambientais, como: IBAMA, INPE, ICMBIO etc. Não há uma política ambiental neste governo. O que existe são ações orquestradas e financiadas pelo poder público de destruição dos nossos recursos naturais por meio do ministério do Meio Ambiente a serviço da destruição, da devastação.

Assim sendo, este documentário chama a atenção para a importância de se preservar os biomas, os rios, os dados, pesquisas e, sobretudo, alternativas à prática de extração de areia por sistema de cavas.

As futuras gerações dependem desta luta, que é de todos nós!

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Bolsonaro ataca direito ao auxílio-acidente de trabalho por contaminação laboral pelo COVID-19


Sob ocupação militar, ministério da Saúde retrocede na proteção à saúde e a vida

O governo do antipresidente Bolsonaro, eleito para destruir direitos trabalhistas, previdenciários e fundamentais da dignidade humana, revogou uma portaria do ministério da Saúde que incluía a COVID-19 na Lista de Doenças Relacionadas ao Trabalho (LDRT). Este ministério está sob intervenção militar desde maio e tem 12 militares ocupando altos cargos comissionados sem a menor qualificação para a gestão da saúde pública. São marionetes das ações do governo, compactuam e são responsáveis pelos atentados à saúde e a vida dos trabalhadores.

Esta revogação é um retrocesso absurdo com relação ao que vinha sendo discutido há tempos pela Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador [CIST] do Conselho Nacional de Saúde. O grupo vinha revisando a lista de doenças ocupacionais, que estava defasada há 20 anos.

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Este ataque ao reconhecimento da COVID-19 como doença ocupacional contraria a Constituição de 1988 e a lei 8080 de 1990 no art. 6º, que garantira o direito à vigilância das doenças e acidentes do trabalho pelo SUS. Isso mostra o caráter ditatorial e o atentado deste governo à integridade física dos trabalhadores.
A ação do militar Eduardo Pazuello, que ocupa o posto desvalorizado de ministro da saúde e age conforme os interesses do patronato e do antipresidente Bolsonaro, impede que o vitimado pela COVID-19 afastado por mais de 15 dias saque o FGTS proporcional aos dias de licença; perca a estabilidade de um ano; fique impossibilitado de pedir indenização nos casos mais graves da doença; impede o acesso ao auxílio-doença.

O mais grave é que, em caso de falecimento por causa da COVID-19, é o reconhecimento da doença de trabalho que vai garantir o direito à pensão integral para a família do trabalhador. Sem isso, os dependentes terão que lutar na justiça para conseguir ter o nexo causal da morte reconhecida como acidente de trabalho e assim poderem ter direito à pensão.

A revogação do contágio pelo novo coronavírus como doença do trabalho é mais uma ação deste governo contra os trabalhadores, que, nesta pandemia, começou com as MPs 936 e 927, que restringiram até a realização de exames médicos periódicos nas empresas. Num momento de pandemia, isso chega a ser um crime contra a vida. O exame periódico pode ajudar a detectar o contágio e direcionar o trabalhador para ações imediatas de proteção.

Outra pancada grave foi Bolsonaro se recusar a sancionar indenização às enfermeiras, maqueiros, vigilantes, atendentes, médicos, copeiras contaminadas em hospital e impossibilitadas de trabalhar em razão de sequelas da doença, sendo o Brasil o país com o maior número de vítimas desta pandemia entre os profissionais de saúde e grávidas.

O Sindicato dos Químicos orienta que os trabalhadores continuem exigindo a abertura de CAT para que possamos lutar pelo reconhecimento do nexo causal. Exigimos a revogação desta portaria tenebrosa para o povo, o fim da ocupação militar do ministério da Saúde, a valorização do SUS e dos direitos fundamentais da dignidade humana.

O meio ambiente brasileiro agoniza e o governo segue com seu projeto de destruição!

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O desgoverno Bolsonaro e as mais de 130 Mil mortes!

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sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Na LUTA pelo emprego!

O Sindicato dos Químicos participou na tarde de ontem, 3, e hoje, 4, de atos na Embraer, em São José dos Campos, contras as demissões anunciadas pela companhia. A fusão entreguista com a Boeing, que não se formalizou, deixou um rombo de R$ 865,5 milhões que agora custa os empregos de milhares de trabalhadores. Todo apoio à luta dos companheiros metalúrgicos e metalúrgicas em defesa dos empregos.

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O Sindicato dos Químicos apoia a luta dos metalúrgicos e metalúrgicas da Embraer contra as demissões e pela reestatização da empresa. Toda a nossa solidariedade de classe trabalhadora aos companheiros (as).

Confira o ato desta sexta-feira, 4, em frente a unidade da empresa, em São José dos Campos. Na fala, o dirigente licenciado do Sindicato dos Químicos Wellington Luiz Cabral.

Em defesa dos empregos dos trabalhadores e trabalhadoras da TI Brasil

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A empresa química TI Brasil Indústria e Comércio, parte do grupo TI Automotive/TI Fluid Systems, comunicou o fechamento da fábrica em São José dos Campos/SP até dezembro ou começo de 2021. A decisão pegou os trabalhadores de surpresa e gera indignação porque a empresa não comunica o porquê da decisão. O máximo que foi citado em reuniões anteriores com o Sindicato dos Químicos foi a alta do dólar e as dificuldades com a pandemia do COVID-19.

Os trabalhadores e o Sindicato dos Químicos não aceitam que a classe trabalhadora pague o custo da crise desta pandemia. É obrigação dos governos federal, estadual e municipal manter os empregos. Não é possível que ao menor sinal de queda no lucro ou de mais uma crise do sistema os trabalhadores sejam punidos com a perda dos empregos.

Os trabalhadores cruzaram os braços no dia 13 de julho em luta contra o comunicado da empresa. Não podemos aceitar pagar o custo desta pandemia ou das crises sistêmicas do capital. Em defesa dos empregos! Em defesa dos postos de trabalho dos trabalhadores e trabalhadoras que tanto lucram geraram para esta empresa.

Após a mobilização dos companheiros, a empresa voltou a se reunir com o Sindicato. Contudo, a negociação tem que avançar no sentido de preservar os postos de trabalho. Não é possível que as empresas usem a pandemia para fechar unidades, transferir a produção, impor perdas salariais e, em parcerias com os governos federal, estaduais e municipais, apliquem retirada de direitos trabalhistas.

Estamos numa pandemia! Não é momento de lucrar! É momento de preservar a vida e a integridade dos trabalhadores! Não ao fechamento da fábrica!

Some-se a esta campanha! Mande notas de apoio à luta contra o fechamento da fábrica para a direção da empresa/RH nos e-mails fjsportaria@tifs.com e info@tifs.com. Envie cópia para o Sindicato dos Químicos (quimicosjc@gmail.com) e também fotos/vídeos em solidariedade à luta em defesa dos postos de trabalho.

Pela manutenção dos empregos na TI Brasil! Em defesa dos postos de trabalho!

#EmDefesaDosEmpregos
#QueOsRicosPaguemPelaCrise


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A militante Suzete Chaffin da Unidos Pra Lutar, companheira do movimento negro e feminista, presta apoio e solidariedade à luta dos trabalhadores da TI Brasil.


quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Em defesa dos empregos na Embraer

Fusão entreguista com a Boeing deixou um rombo de R$ 865,5 milhões que agora custa os empregos de milhares de trabalhadores

A Embraer anunciou nesta manhã, 3, a demissão em massa de 900 funcionários em todo o Brasil. Só a unidade de São José dos Campos concentra 10 mil trabalhadores, metade do quadro de funcionários da empresa no mundo. A Embraer também tem unidades no Chile, EUA, Portugal e China. Fora essas demissões, a empresa já vinha realizando sucessivos PDVs.

A companhia justifica esta lambança com os empregos de centenas de trabalhadores como “um ajuste” pelo cancelamento da parceria com a Boeing e às incertezas da recuperação da aviação civil após a pandemia do COVID-19. É claro que esta joint venture com a empresa americana era uma roubada. E nós denunciamos e muito à época do anúncio da fusão, em dezembro de 2018. Tanto é que fomos às ruas em atos junto com o Sindicato dos Metalúrgicos, o Fórum de Lutas do Vale do Paraíba e lutadores de outras regiões para denunciar a falcatrua do acordo de fusão.

Os preparativos para a fusão com a Boeing causaram um rombo de R$ 865,5 milhões para a Embraer, em 2019. Essa preparação envolveu ajustes nos balanços fiscais e a duplicação de estruturas para atender a separação da aviação comercial. PIOR: A BOEING ESTAVA QUEBRADA E SEGUE SOB RECUPERAÇÃO JUDICIAL. COMO O GOVERNO TEMER E AGORA O ANTIGOVERNO BOLSONARO PERMITIRAM A VENDA DO CONTROLE ACIONÁRIO DA EMBRAER, QUE É JÁ É UM ENTREGUISMO LESA-PÁTRIA POR SI SÓ, PARA UMA EMPRESA AMERICANA QUEBRADA?

A Embraer tem o governo como acionista majoritário e foi construída 1969 com dinheiro do povo brasileiro. A Boeing já operava em parceria com a Embraer em alguns projetos e tentou meter a mão no controle acionário da única fábrica de aviões no hemisfério sul da Terra. Milhares de trabalhadores e trabalhadoras que consolidam a Embraer com alta capacitação humana, técnica e tecnológica ficariam ainda mais à mercê dos interesses do mercado internacional.

Esta mão de obra afronta o sistema ao fazer da empresa um modelo de eficiência, sendo a terceira maior fabricante de aviões do mundo e com projetos então engatilhados para a produção de helicópteros. Por isso, lutamos e muito contra mais esta etapa que se provou uma roubada completa nas privatarias do governo, agora sob a tutela do antinacionalista Bolsonaro e do Congresso Nacional.

Sempre foi um risco, um crime lesa-pátria contra o Brasil a entrega dos nossos ativos para uma empresa americana que não produz nem um único avião fora dos EUA e está acostumada a comprar concorrentes para transformá-las em meros fornecedores de peças, eliminando assim a concorrência no setor.

Por isso, o Sindicato dos Químicos apoia a luta dos trabalhadores na defesa das empresas com capital público a serviço do Brasil e dos empregos. O Sindicato dos Químicos participou de vários atos em 2018 e 2019 contra a venda do controle acionário da Embraer, mais uma etapa da privatização deste importante setor estratégico para o desenvolvimento autossustentável do país e que prejudicou as finanças da empresa e agora custa o emprego dos trabalhadores. Reveja clicando nos links abaixo.

Luto na categoria química

imageO trabalhador Luciano Quintanilha da Tarkett morreu há dois dias, em Jacareí. Luciano tinha 43 anos e deixa esposa e filhos. Nossos mais profundos sentimentos à família e nossa homenagem à memória do companheiro.

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