segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Boca no Trombone 303 - Revisão e correção da aposentadoria

Os trabalhadores (as) aposentados (as) têm uma grande luta política contra a defasagem dos benefícios. Os pedidos de revisão costumam ser negados pelo INSS por causa da orientação política do governo de restringir o acesso e revisão dos benefícios.

É importante os companheiros saberem que o STF (Supremo Tribunal Federal) sepultou a possibilidade de reaposentação dos trabalhadores afim de recalcular para cima o valor das aposentadorias.

Essa foi uma decisão política do judiciário a favor da política neoliberal dos governos, que negam aos trabalhadores enquanto servem aos ricos.

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24 de Janeiro dia Nacional do Aposentado

 


quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Vitória na Solutech

Parabéns aos trabalhadores e trabalhadoras da Solutech, em Jacareí, que estiveram em greve por dois dias por avanços na negociação de acordo coletivo e por respeito às medidas de combate ao covid-19.

A greve foi encerrada em assembleia na manhã desta quinta-feira. Os companheiros (as) conquistaram:

- bônus Brigada de R$ 232,00;
- não reajuste da van de transporte até nov. de 2022;
- PLR de R$ 1.700,00;
- abono de R$ 60,00;
- não aplicação do banco de horas;
- implementação do plano de cargos e salários;

E outros pontos. Segue a luta!



terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Greve na Solutech

A direção do Sindicato dos Químicos e os trabalhadores e trabalhadoras da Solutech, em Jacareí, estão em greve desde a manhã desta terça-feira, 19.

Os companheiros reivindicam avanços na discussão de Campanha Salarial. Também estamos reforçando as exigências de cumprimento das normas de segurança sanitária na unidade tendo em vista a pandemia do covid-19.

A pauta de reivindicações inclui o não pagamento do transporte; a não aplicação do banco de horas; plano de cargos e salários; folgas de quatro sábados; entre outros pontos.

A greve segue por tempo indeterminado. Firmes na luta!



quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Assembleia da catraca

A direção do Sindicato dos Químicos realizou nesta manhã assembleia com os trabalhadores e trabalhadoras da Johnson sobre o processo da catraca. A assembleia ocorreu na praça em frente ao nosso salão com o uso de máscaras. O debate é em torno da negociação de acordo. Ocorrerá nova assembleia hoje, às 17h30. Segue a luta!

terça-feira, 12 de janeiro de 2021

Ford é o exemplo do poder de destruição do liberalismo

O problema nunca foi a CLT, os direitos trabalhistas ou previdenciários; o problema é o sistema.

O fechamento das fábricas da Ford no Brasil é resultado de uma nova fase do capitalismo no mundo. A pandemia acelerou um processo que é tendência há anos: a redução de unidades produtivas, a concentração dos meios de produção, o enxugamento do quadro de funcionários.

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No setor automobilístico, o grupo FIAT/Chrysler/Jeep se fundiu ao grupo PSA (Peugeot, Renault). Há concentração de produção e redução da ilusão de livre concorrência com os conglomerados automobilísticos se fundindo. Outras fusões estão em estágio avançado no mundo. Livre concorrência pra quê? O mercado automotivo gosta mesmo é de monopólio.
O Banco do Brasil anunciou o fechamento de 231 unidades no Brasil e o desligamento de até cinco mil bancários. O liberalismo impõe a redução máxima de custos para o aumento dos lucros. Santander e Bradesco já haviam anunciado o mesmo: redução massiva de unidades físicas e demissões em massa. E isso ocorre em todos os setores da economia mesmo após as reformas neoliberais.

O mantra liberal de seja seu próprio patrão, torne-se um empreendedor livre da opressão da CLT e dos direitos trabalhistas não vai absorver esta mão de obra. O mercado endemonizou os direitos trabalhistas. Bolsonaro cansou de dizer que “é muito difícil ser patrão no Brasil”. Com esta lógica sádica e pelega de que é melhor “pingar do que faltar”, Paulo Guedes vira e mexe vem com o projeto de carteira de trabalho verde e amarela, que é praticamente a volta da escravidão.
Outro agravante do fechamento da Ford no Brasil é que o liberalismo (o estágio de avanço atual do capitalismo) investe na desindustrialização acelerada porque o setor de serviços garante lucros maiores a custos menores. É o setor que mais explora a mão de obra com remuneração aviltante. Assim, a Ford prefere concentrar a produção na Argentina e se tornar uma mera importadora no Brasil.

O capitalismo não é sustentável. Suas novas facetas, sua nova roupagem, suas fases empoderadas de liberalismo perfumado com aumento de exploração e concentração de renda deixam claro.

Não há limites para a natureza selvagem e destruidora do capital. Do que adiantou o vitimismo patronal de que a reforma trabalhista, a reforma da previdência e a terceirização irrestrita seriam a solução para todos os problemas do dito “mercado”?
Estudos comprovam que as reformas neoliberais apenas criaram uma mão de obra superexplorada e reduziram o poder de compra das famílias brasileiras. Contudo, os ricos estão mais ricos. Mesmo na pandemia, aumentou o número de bilionários no mundo.

Enquanto pregam o mantra liberal de menos Estado, empresas são financiadas pelo dinheiro público. A GM só sobreviveu nos EUA à crise de 2008 com a injeção de bilhões pelo governo Barack Obama. Aqui, a Ford deve R$ 335 milhões ao BNDES. Lembra dos fake news na última eleição envolvendo a caixa preta do BNDES? Pois é! Abriram a caixa preta e encontraram empresas como a Ford, Luciano Huck e Luciano Hung das lojas Havan pendurados lá. O mercado adora Estado Mínimo para o povo e máximo para si mesmo.

Lembram quando nós do Sindicato dos Químicos, do movimento sindical de luta ficávamos defendendo que os governos exigissem a manutenção dos empregos nas empresas financiadas com dinheiro público? Isso impediria as demissões na FORD, na Embraer e na cadeia de produção, o que ninguém lembra que existe. Trabalhadores ainda menos assistidos e mais explorados também serão afetados com os efeitos nas fornecedoras de autopeças.

Quer saber qual a grande ironia do fechamento da Ford no Brasil? A empresa não tem conseguido suprir a demanda, ou seja, o prazo de entrega de seus carros é alto. Não tem pronta entrega. Apesar de qualquer outra reforma, sabia que a margem de lucro das montadoras no Brasil é o maior do mundo?

Para justificar o fracasso do liberalismo no setor, Paulo Guedes agora fala na reforma tributária, que nunca foi do interesse do Congresso Nacional porque eles são ricos e empresários. A situação tributária atual no Brasil garante privilégio de R$ 305 bilhões para a elite, que não tem interesse em acabar com guerra fiscal entre estados, aumentar impostos para os ricos, que proporcionalmente pagam menos impostos que os pobres. Nem a mera correção da tabela do Imposto de Renda que está defasada há anos é de interesse do Congresso. Se você pagar menos imposto, eles terão que arcar com mais.

O problema, de fato, é a natureza insustentável deste liberalismo adorado por Paulo Guedes que explodiu no Chile, por exemplo. E este modelo de exploração só consegue ser aplicado com governos autoritários a serviço da elite. É por isso que Bolsonaro por mais bizarro, chucro, autoritário que seja e tenha enriquecido com rachadinha nos gabinetes e realizado a multiplicação dos imóveis milionários tal qual os filhos dele é do interesse do mercado.

O liberalismo não se preocupa com a corrupção dos seus agentes porque ele é uma forma de corrupção em si mesmo. É preciso investir na qualidade de vida do povo trabalhador. E isso só com a superação desta política econômica que vai contra os interesses do povo.

Assim sendo, tirar Bolsonaro do poder é um avanço importante para que possamos resgatar as políticas de Estado para o povo trabalhador e interrompermos os ataques destes agentes da exploração do povo trabalhador. Porém, a luta contra o sistema de exploração é eterna.

Toda a nossa solidariedade aos trabalhadores da Ford e seus familiares assim como aos da Embraer, Banco do Brasil e todas as outras empresas privadas ou públicas sucateadas pelo sistema.

Convocação para os Trabalhadores e Trabalhadoras de J&J

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segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Edital de Convocação de Assembleia Geral Extraordinária dos Trabalhadores

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Plásticas e Farmacêuticas de São José dos Campos e Região, entidade sindical de primeiro grau, CNPJ 53.322.442/0001-10, por seus representantes legais, na forma prevista em seu estatuto, convoca todos os trabalhadores substituídos no processo n. 0011241-78.2017.5.15.0083 (Processo da Catraca) das empresas do Grupo JOHNSON: JOHNSON & JOHNSON INDUSTRIAL LTDA, JOHNSON & JOHNSON DO BRASIL IND. E COM. DE PRODUTOS PARA SAÚDE LTDA e JANSSEN CILAG FARMACEUTICA LTDA, para comparecerem à Assembleia Geral Extraordinária que será realizada
no dia 14 de janeiro de 2021, no salão de assembleias do Sindicato, situado à Praça Carlos Maldonado Campoy, n. 23 – Jardim Santa Luzia - São José dos Campos, no turno da manhã, em primeira chamada às 10h e em segunda chamada às 10h30min e, no turno da tarde, em primeira chamada às 17hmin e em segunda chamada às 17h30min, para a seguinte ordem do dia:

1) Exposição, esclarecimentos e deliberação sobre a proposta de acordo apresentada pela empresa para o processo acima indicado.


REPRESENTANTES LEGAIS:
LUIZ EDUARDO SANCHES CARLOS ROBERTO DE SOUZA

sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

200 mil VIDAS perdidas para a COVID-19

Lutar pela vida é defender a quebra de qualquer patente das vacinas contra a covid-19; a extensão do auxílio emergencial; fim da militarização do ministério da saúde; responsabilização do militar tapa buraco Pazuello em função da total incompetência na compra de seringas e outros insumos de extrema necessidade no combate à pandemia. Os crimes políticos e sanitários contra a vida por este governo e a disputa com governadores e prefeitos de olho na eleição só agrava a necessidade de encerrarmos esta triste história do país com o fora Bolsonaro, Mourão e sua turba de lunáticos, oportunistas, incompetentes e aproveitadores!

quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

Bolsonaro pode, mas não quer fazer!

A revisão das alíquotas, a tributação justa dos ricos poderiam possibilitar a revisão da tabela do Imposto de Renda, que, segundo os auditores fiscais da Receita Federal, está defasadíssima desde o início do Plano Real. Muitos trabalhadores nem deveriam pagar o IR ou deveriam arcar com alíquotas muitos menores. Vale ressaltar que a não correção da tabela do IR pelo menos pelo índice da inflação anual já representa em si só aumento de impostos.

Bolsonaro se vitimiza pra justificar sua incompetência e o que é mais grave: o compromisso deste governo nunca foi com o povo, sempre foi com a elite. Bolsonaro governa para o mercado, para os ricos à custa do povo trabalhador!

Uma correção modesta da tabela do IR custaria R$ 39 bilhões a menos de arrecadação de impostos. Contudo, o fim dos privilégios tributários da elite poderia gerar R$ 305 bilhões, segundo o estudo dos auditores fiscais da Receita.

Portanto, Bolsonaro pode, mas não quer. O necropresidente e Paulo Guedes governam para manter a exploração de classes, o status quo da injustiça tributária e perpetuar a concentração de renda dos ricos à custa do trabalho suado do povo.

Além das loucuras, tolices, escrotices, este governo perpetua as bases da miséria no país. É mais uma razão pela qual só com o fim deste governo de trevas econômicas e políticas poderemos manter os direitos da classe trabalhadora e lutar por uma sociedade mais justa e igualitária.

Firmes na luta! - 2021

O Sindicato dos Químicos realizou assembleia de encaminhamento de Campanha Salarial com os trabalhadores e trabalhadoras da Johnson, em São José dos Campos, na manhã desta quinta-feira, 7. Haverá discussão também com os outros turnos. Houve informes ainda sobre o processo in itinere (catraca). Haverá panfletagem na base e assembleia no Sindicato sobre este tema na próxima semana. Segue a luta!

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quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

Desgoverno

É preciso interromper o desastre antes que isso arraste o país para as profundezas da barbárie econômica, política, social. Até a nossa sanidade mental está sob risco neste governo.

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