quarta-feira, 21 de novembro de 2018

O presidente performático

Bolsonaro jamais teve papel relevante na política nacional porque simplesmente nunca teve nada a contribuir. A política para ele sempre foi um meio de vida, um meio de enriquecimento pessoal e familiar, e não uma forma de transformação social. Contentava-se em simplesmente manter seu mandato imageganhando votos do nicho de militares do Rio de Janeiro. Ou seja, era um típico político do baixo clero, representante de interesses ultra setorizados e preocupado apenas em perpetuar-se no poder legislativo.

Não é possível identificar em sua atuação parlamentar de quase três décadas qualquer defesa explícita de alguma bandeira social em específico, ou mesmo de sua ligação com o interesse de alguma classe ou fração de classe. No geral, defendia interesses puramente corporativistas – dos militares, no caso –, pouco ou nada contribuindo com os grandes debates nacionais transcorridos em seu período de vivência no Congresso. Falando honestamente, sua figura era tão nula e insignificante que podia se dar ao luxo de dizer barbaridades e contrassensos sem temor de perder seu cargo, como dá exemplo sua histriônica entrevista à TV Câmara em 1999, no qual defendeu a tortura e o fechamento do Congresso Nacional, disse que sonega "tudo que for possível" e pregou a guerra civil e a morte de "uns 30 mil, começando por FHC".

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