segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

G20 Argentina 2018

30 mil trabalhadores marcham na Argentina contra austeridade do G20
Políticas econômicas do G20 aumentam a exploração e a pobreza no mundo

imageOs trabalhadores foram às ruas de Buenos Aires, capital da Argentina, na última sexta-feira, 30, para combater as políticas econômicas impostas pelo G20 contra os povos do mundo. O Sindicato dos Químicos participou dos protestos. Os dirigentes Wellington Cabral e Ana Maria estiverem presentes juntamente a delegações de países do Mercosul, de outras nações da América do Sul e do mundo.

É ainda mais perversa a realização do G20 na Argentina sabendo que o país enfrenta uma grave crise econômica com o povo sofrendo com o aumento da pobreza, queda do poder aquisitivo e uma grave agenda econômica liberal, que só agrava a crise. A aplicação de cada vez mais políticas de austeridade, que representam retirada de direitos do povo trabalhador e mais mamatas para os governos e patrões, foi defendida pelos representantes do mercado mundial por meio dos líderes dos 20 países mais ricos do mundo.

Donald Trump, o presidente dos EUA, atropelou a todos e reafirmou a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris, um tratado internacional sobre mudanças climáticas. Submisso aos EUA, o ultradireitista Jair Bolsonaro também já disse que vai avaliar a saída do Brasil deste tratado. O presidente eleito do Brasil, inclusive, tem perseguido órgãos ambientais, como o IBAMA, a serviço do agronegócio e do desmatamento do campo.

Os manifestantes contrários às ações do G20 realizaram uma Contra Cúpula para debater, denunciar e organizar a luta dos povos pela reversão dos ajustes desastrosos de Maurício Macri na Argentina, a inflação, desemprego, o aumento da miséria na Argentina e no mundo.
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Outro ponto importante em questão foi a organização da luta contra a reforma da Previdência imposta pela austeridade do G20 contra os trabalhadores em todo o mundo. Este também é um ponto defendido pelo ultradireitista brasileiro Jair Bolsonaro e Paulo Guedes, um dos boys de Chicago.

A perseguição de militantes contra a exploração econômica do G20, contra as políticas de austeridade na Argentina e no mundo também foi tema dos debates. Não podemos permitir a criminalização dos que se levantam contra a barbárie econômica imposta pelos países mais ricos do mundo à custa do aumento da miséria, da exclusão social, da autonomia dos povos.

E esta exploração ocorre também pela imposição de privatizações bancarrotas que entregam o ouro ao bandido ao transferir para o mercado as riquezas nacionais dos países, como vem ocorrendo com a privatização do pré-sal e de empresas do grupo Petrobrás no Brasil.

Por falar em petróleo, o ultradireitista Donald Trump cogita uma base militar no Brasil de olho no petróleo da Venezuela. E para isso já conta com a submissão da família Bolsonaro, cujo um dos filhos já esteve nos EUA bajulando o Tio Sam, num ato totalmente servil e entreguista.

Assim sendo, a mensagem da Contra Cúpula dos povos é a luta contra a opressão econômica que massacra os direitos do povo trabalhador, impõe cruéis austeridades aos cidadãos do mundo à custa de um sistema de concentra cada vez mais a renda e o poder nas mãos de corporações e dos países que mais exploram os outros povos.

Contra as políticas de austeridade! Contra a reforma da Previdência! Contra esta agenda neoliberal que massacra os povos aumentando a miséria onde é aplicada!

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