Governo usa distração da pandemia e cria casos ridículos para tirar a atenção do povo de que Bolsonaro, Congresso e empresários estão “passando a boiada”
O governo Bolsonaro não é problema apenas por ser tão corrupto quanto dizia combater ou não ter um programa de país. Este governo é problema porque representa a destruição de tudo o que significa civilidade. É um governo da destruição ao aplicar políticas de incentivo às queimadas, ao desmatamento, ao empobrecimento da classe média e trabalhadora com a retirada de direitos da CLT, boicote à formalidade do mercado de trabalho, incentivo à informalidade, rebaixamento de políticas das mais variadas, aumento de impostos etc.
Bolsonaro precisa ser barrado. Fora todos os crimes de responsabilidade já cometidos durante a pandemia ou até mesmo antes, combater este programa é zelar pela manutenção do que minimamente conhecemos por conquistas sociais e avanços contra a pobreza. Bolsonaro representa o retrocesso.
Fora Bolsonaro e Mourão!
• Paulo Guedes planeja destruir o programa Farmácia Popular, que atende 20 milhões de pessoas por ano, para bancar outros programas;
• Bolsonaro extinguiu a comissão que combatia discriminação de gênero e raça no mercado de trabalho;
• Este governo da destruição segue boicotando o Inpe; é vingança contra quem comprova o desmatamento;
• O corrupto ministro Ricardo Sales do meio ambiente ameaça bloquear R$ 60 milhões do Ibama e do ICMbio para suspender o combate as queimadas na Amazônia e no Pantanal;
• O governo retirou obrigação de exame médico para trabalhadores mesmo após o fim da MP 927, editada por causa da pandemia;
• Privatização perigosa da Caixa, que coloca em risco o pagamento do FGTS, PIS e outros;
• O Congresso retirou R$ 242 bilhões do orçamento da saúde e educação para os próximos anos.
DISCRIMINAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO
O antipresidente Jair Bolsonaro revogou decreto de 2004 que promovia políticas públicas de igualdade de oportunidades, de tratamento e de combate a formas de discriminação de gênero e de raça no mercado de trabalho. Por que o presidente defende a discriminação no mercado de trabalho?
DESTRUIÇÃO DO MEIO AMBIENTE
O Ministério do Meio Ambiente ameaça suspender as operações de combate ao desmatamento ilegal na Amazônia, no Pantanal e demais regiões do país. O boicote ao meio ambiente pode ocorrer com o bloqueio de R$ 20,9 milhões do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e de R$ 39,7 do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio).
VINGANÇA CONTRA O INPE
Em 2019, o presidente Jair Bolsonaro exonerou o diretor e cientista Ricardo Galvão do comando do INPE como vingança pela divulgação de estudos sobre o aumento das queimadas no atual governo. Foi um escândalo nacional, e internacional. Pouco depois Ricardo Galvão foi eleito pela revista Nature, ícone mundial da ciência, como um dos dez mais importantes cientistas do século. Mesmo com a saída de Galvão, Bolsonaro tenta sabotar o INPE como vingança. O antipresidente trama dar bilhões para o exército fazer um trabalho de monitoramento da Amazônia que o INPE já faz de forma eficiente.
BOLSONARO ATACA ATÉ EXAMES MÉDICOS
O governo federal, por meio do Ministério da Economia, retirou exames médicos das medidas obrigatórias de segurança e saúde no trabalho, mesmo após o fim da MP 927, que foi editada em razão da pandemia. É mais uma forma de atacar direitos trabalhistas, esculhambar com a formalidade do mercado de trabalho e empurrar os trabalhadores cada vez mais para o abismo. É preciso derrubar esta portaria!
BOLSONARO E GUEDES QUEREM PRIVATIZAR A CAIXA
A MP 995 permite vender partes do banco público responsável pelo pagamento do FGTS, seguro desemprego, programas sociais. Privatização trará prejuízo ao país. Ou seja, áreas estratégicas do banco poderão ser vendidas sem passar nem pela autorização (normalmente, conivência mesmo) do Congresso Nacional como exige a Constituição Federal. Bolsonaro não respeita nada, muito menos a Constituição!
REFORMA TRIBUTÁRIA PARA OS RICOS
O projeto de reforma tributária de Paulo Guedes pode aumentar, por exemplo, em 10% mensalidades do ensino superior privado. O que Guedes chama de reforma é esfolar mais ainda o povo com peso maior na tributação. Só este ponto traria impacto sobre o orçamento de cerca de 10 milhões de famílias menos favorecidas. Mas Bolsonaro e Paulo Guedes foram eleitos para governar para os empresários/ricos, a quem eles chamam de coitadinhos.
DEFESA DEVE TER MAIS DINHEIRO DO QUE A EDUCAÇÃO EM 2021
O governo Bolsonaro está privilegiando a área militar em detrimento da sociedade civil. Os militares já foram superprivilegiados na reforma da previdência e agora terão orçamento maior do que o da educação em R$ 5,8 bilhões. É a volta a idade das pedras com a política da botina valendo mais do que a educação. Bolsonaro quer desmontar o orçamento do ensino montado com muita luta do povo, dos educadores ao longo dos últimos 20 anos.
CONGRESSO RETIRA R$ 242 BILHÕES DE SAÚDE E EDUCAÇÃO
Congresso e Bolsonaro querem destruir a saúde e a educação juntos. Estas duas pastas podem perder R$ 242 bilhões nos próximos 20 anos com um projeto de lei já aprovado pelo Senado que retira recursos do Fundo Social do Pré-Sal. Este fundo foi criado para ser uma espécie de "poupança de longo prazo" para a área social.
AMEAÇA: PAULO GUEDES QUER ACABAR COM FARMÁCIA POPULAR E ABONO SALARIAL PARA GARANTIR RENDA BRASIL
O sinistro da Economia, Paulo Guedes, trama com a equipe técnica e parlamentares a concessão de um benefício médio de R$ 247 para o programa que vai substituir o Bolsa Família. Só que para isso, ele planeja acabar com os programas farmácia popular e abono salarial do PIS/PASEP, que atende 23 milhões. Ou seja, acena com uma mão e espanca com a outra. Outros programas sociais, como: tarifa social de energia elétrica, seguro-defeso e salário-família, que atendem mais de 33 milhões de brasileiros, estão sob risco.
PAULO GUEDES QUER COBRAR NOVO IMPOSTO COM MENOS FGTS
O governo pai dos ricos planeja bancar a nova CPMF (ou seja lá o nome do novo imposto que Paulo Guedes quer) por meio da redução do FGTS do trabalhador. É tirar dos pobres para dar aos ricos com a desoneração da folha de pagamento paga pelo empregado. A proposta em estudo quer diminuir de 8% para 6% a contribuição dos empresários no valor do depósito do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), o que retiraria até R$ 32 bilhões por ano dos trabalhadores com carteira assinada.
Bolsonaro e Paulo Guedes odeiam os trabalhadores, direitos da CLT, a formalidade do mercado de trabalho. Governam para os ricos. Os mesmos que ficaram US$ 34 bilhões (cerca de R$ 177 bilhões) mais ricos, entre março e julho, mesmo em meio à pandemia, segundo relatório da ONG Oxfam. Ou seja, a concentração de renda está piorando. Os ricos se tornaram super-ricos porque os pobres se tornaram super-pobres.
Para efeito de comparação, o orçamento total do Sistema Único de Saúde (SUS) é de R$ 125,6 bilhões, podendo chegar com as emendas parlamentares a cerca de R$ 160 bi. O lucro dos super-ricos também é equivalente a seis vezes o orçamento anual do Bolsa Família.