Johnson retoma ataque aos dirigentes químicos com apoio de alguns diretores do Sindicato

A multinacional americana Johnson & Johnson voltou a atacar a direção combativa do Sindicato dos Químicos de São José dos Campos e região. Na manhã desta quinta-feira, 26, a empresa demitiu novamente o dirigente Silvio, que havia sido demitido e reintegrado junto com outros quatro diretores do Sindicato.

A patronal conseguiu derrubar a liminar de reintegração do companheiro após copiar uma petição na justiça de dois diretores da própria entidade que disputam a eleição atual do Sindicato pela Chapa 2. A petição foi protocolada no dia 10 de abril. Dois dias após, os sindicatos patronais do estado de São Paulo também entraram na justiça contra a reintegração com base nas mesmas contestações.

Uma assembleia foi realizada ontem, 25, com os trabalhadores da Johnson, que repudiaram a ação da empresa e dos diretores do Sindicato Fabrício Carlos da Rocha e Emerson Quintiliano de Sousa contra a reintegração dos dirigentes demitidos em fevereiro.

A petição contra as reintegrações expôs os companheiros reintegrados à perseguição da empresa e abriu caminho para o novo ataque patronal. O departamento jurídico do nosso Sindicato, que já havia derrubado as demissões, já está lutando novamente contra a demissão do dirigente Silvio.

A reintegração de todo e qualquer dirigente demitido é essencial na luta da categoria. A empresa tenta enfraquecer a nossa entidade, mas nós vamos combater toda e qualquer ação que visa facilitar a exploração dos patrões contra os trabalhadores e trabalhadoras químicas.

O Sindicato já iniciou uma nova campanha de solidariedade nacional e internacional pela reintegração do dirigente demitido e pelo direito de organização sindical.

Companheiros, a luta é árdua, mas nós seguimos firmes na defesa da categoria química e da classe trabalhadora.

Vitória: todos os cinco dirigentes demitidos arbitrariamente pela Johnson foram reintegrados

Os ataques da multinacional Johnson contra o Sindicato dos Químicos e Farmacêuticos de São José dos Campos e região estão caindo por terra. Em fevereiro, a empresa demitiu cinco dirigentes sindicais combativos do Sindicato, mas nós conseguimos reintegrar todos eles. A última reintegração foi determinada pela justiça do Trabalho, ontem, quarta-feira, 18.

Há anos a empresa adota uma política de ataque aos principais dirigentes sindicais da categoria. A multinacional processou o Sindicato e alguns dirigentes, como: Davi, Karina, Lídia, Paulo Lourenço, Natalino e Cabral, por causa da greve de 6 dias em 2008 e queria receber R$ 7 milhões, mas perdeu. A empresa usou de violência da tropa de choque para interferir no direito de greve e ainda queria ser ressarcida. Vencemos mais esta luta

Na greve de 2008, Eder, Sebastião e Cabral foram demitidos. Karina foi suspensa por três dias e Nelsão e Silvio foram advertidos por causa de assembleia no vestiário. O Sindicato nunca se dobrou aos ataques dos patrões e continua firme em prol dos trabalhadores. Em 2009, Cabral foi reintegrado.

Em fevereiro de 2012, a empresa praticou o maior ataque ao nosso Sindicato ao demitir cinco dirigentes sindicais: Lídia, Silvio, Cabral, Natalino e Paulo Lourenço. Nós já conquistamos a reintegração de todos. O último a ser reintegrado foi Paulo Lourenço.

As reintegrações são uma derrota para a truculência da empresa, que tem a tropa de choque do estado a seu lado para combater as lutas dos trabalhadores, como ocorreu em 2008 e 2011. Esta vitória é de todos os trabalhadores e do movimento sindical de luta, que não se curva para os ataques da patronal e dos governos! Vitória dos trabalhadores!

Vitória: Lídia, Silvio, Cabral e Natalino estão reintegrados!
Dos cinco dirigentes demitidos arbitrariamente, Natalino é o quarto trabalhador a ser reintegrado

Quatro dirigentes do Sindicato dos Químicos de São José dos Campos e região demitidos arbitrariamente pela Johnson já foram reintegrados. A última reintegração a ser determinada pela justiça do trabalho foi a do companheiro Natalino. A justiça ainda arquivou na última sexta-feira, 13, a tentativa da empresa de cassar a reintegração do companheiro Silvio.

Os dirigentes Lídia, Silvio e Cabral já haviam sido reintegrados no início do mês.

As reintegrações são uma derrota para a perseguição e truculência da empresa, que tem a tropa de choque do estado a seu lado para combater as lutas dos trabalhadores, como ocorreu em 2008 e 2011.

Esta vitória é de todo o movimento sindical de luta, que não se curva para os ataques da patronal e dos governos. Vale lembrar que o Sindicato dos Químicos ainda luta pela reintegração imediata do dirigente Paulo Lourenço.

Até a vitória, companheiros!

ELEIÇÕES SINDICAIS 2012
EDITAL DE ENCERRAMENTO DO PRAZO PARA REGISTRO DAS CHAPAS.

Nos termos do Edital de Convocação das eleições para a composição da Diretoria Colegiada e Conselho fiscal da entidade, a ser realizada em primeiro escrutínio nos dias 09 e 10 de maio de 2012, o Sindicato por meio da coordenação e presidência do pleito, faz saber que no prazo para registro de chapas, compareceram perante a Secretaria da entidade (02) duas chapas que receberam nº 01 e nº 02, respectivamente, por ordem de inscrição, com a seguinte composição.

CHAPA 1 Diretoria Wellington Luiz Cabral (Cabral) Ana Maria Louzada dos Santos Anderson Alexandre Pereira (Salário) Arissemilson Tomás dos Santos (Cebola) Claudinei Lunardelli (Nei) Davi Paulo de Souza Junior (Davi) Edson Henrique de Castilho (Gaúcho) Hélio de Lima Isaias Moreira dos Santos Jeferson Nogueira Pereira (Maisena) João Rosa da Silva (João) Karina Carla de Souza Oliveira Monteiro (Karina) Lídia Louzada Cardoso (Lídia) Luiz Eduardo Sanches (Luizão) Marcos Valério dos Santos (Marcão) Mauro Amarair Borges Nelson José dos Santos (Nelsão) Paulo Sergio de Oliveira (Tribone) Sergio Roberto da Costa (Serginho) Silvio Antônio Pereira (Sílvio) Conselho Fiscal – Titulares Eder José da Costa (Carioca) Claudio Norberto M. dos Santos (Arrepiado) Moacir Francisco neves (Moacir) CONSELHO FISCAL – SUPLENTES Luiz Henrique de Barros (Chapolim) Ronilson José Batista (Roni) Kleber Santos de Souza (Kleber)

CHAPA 2 Diretoria Fabio José Braga Moisés Alves de Macedo Leandro Uriel Ban José Natalino Landim (Natalino) Aldwilliam Cortes Muniz (Muniz) Ronaldo Cesar Miranda (Ronaldão) Vitor Mendes de Moraes (Chacrinha) José Carlos dos Santos José Renalto Sérgio Martins da Silva Fabrício Carlos da Rocha Joel Vicente Rodrigues Orlando de Siqueira Martins Filho Amir Paulo Ferreira Emerson Quintiliano de Souza Eliseu Candido de Sousa Romualdo dos Santos Mendes Conselho Fiscal – Titulares Fernanda Cristina Massud Sebastião Rubens de Moraes (Tião) Fausto de Jesus Santos Filho (Faustinho) Conselho Fiscal – Suplentes Luís Carlos Ribeiro (Bozó) Benedito Santos da Rocha (Benê) Fredy Del Carmem H. Fuentealba (Chileno)

Fica declarado e aberto o prazo para a apresentação de impugnação de candidaturas, de acordo com o artigo 101 do Estatuto da entidade, que é de 05 (cinco) dias, a contar da publicação deste edital com as Chapas registradas, iniciando-se em 12/04/2012 e encerrando-se no dia 16/04/2012 que deverão ser apresentadas na Secretaria do Sindicato no horário das 08:00 h às 12:00 h e das 13:00 h às 17:00 h.

São José dos Campos, 11 de abril de 2012

Coordenadores do Processo Eleitoral:
Luiz Eduardo Sanches
Claudinei Lunardelli

VITÓRIA, CABRAL É REINTEGRADO!
DERROTADA, JOHNSON NÃO CUMPRE ORDEM JUDICIAL

É com satisfação que informamos que na tarde de ontem, 10 de abril, foi concedida liminar de reintegração imediata do diretor do Sindicato dos Químicos de SJC e Região- SP e presidente nacional da UNIDOS pra Lutar, o companheiro CABRAL, o terceiro reintegrado dos 5 demitidos em fevereiro deste ano. Mais uma vitória dos Trabalhadores e do Movimento Sindical Brasileiro, pois significa mais uma derrota ao projeto da Johnson e dos patrões do ramo Químico de tentar derrotar o combativo Sindicato dos Químicos e atacar o direito de Organização Sindical.

A Johnson desafiou a justiça brasileira, dizendo não acatar a decisão. Por isso, hoje, 11 de abril, estaremos retornando à fábrica com o oficial de justiça e as garantias necessárias para o cumprimento da decisão judicial.

A menos de cinco meses, sem nenhum mandato judicial, a tropa de choque da polícia militar do estado de São Paulo atendeu o chamado da multinacional americana e esteve presente, reprimindo os trabalhadores nos três dias de paralisação, violando o direito constitucional de greve. Com mandato judicial em mãos, exigimos o seu cumprimento e mandato de prisão à alta chefia da Johnson & Johnson por descumprimento da lei e desacato à autoridade pública.

Viva a luta dos Trabalhadores!
Não pagaremos a conta da crise capitalista!
Pleno direito de Organização Sindical!
Não a criminalização da Luta!

Os patrões querem aumentar os lucros, retirando direitos trabalhistas e saqueando os cofres públicos!

O capitalismo vive uma das maiores crises de sua história, a crise do lucro. As empresas e bancos têm recebido cifras enormes de dinheiro público para cobrir rombos e fraudes financeiras, perdão de dívidas, subsídios, incentivos fiscais.

A diminuição da presença do Estado na economia se refere apenas aos investimentos nas áreas sociais: educação, saúde, segurança pública, moradia popular e geração de empregos porque para os patrões tem aumentado e muito os investimentos do governo que favorecem diretamente o lucro das empresas. Não é à toa que no ano passado as montadoras enviaram recorde de dinheiro para as matrizes 26% maior que no ano anterior, enquanto o crescimento do setor foi de 0,7%.

Os governos sustentam e garantem os lucros dos patrões cortando direitos dos trabalhadores e cortando investimentos nas áreas sociais.

Os patrões arrocham os direitos enquanto os governos arrocha os serviços públicos para a população e o direito à aposentadoria. As empresas e seus governos patronais têm criminalizado a luta dos trabalhadores com perseguição aos que lutam, os ataques à organização dos trabalhadores e aos Sindicatos combativos.

Aqui na região, os patrões têm atacado os Sindicatos para enfraquecer a luta dos trabalhadores por direitos e impor o modelo chinês de exploração. Foi assim na Johnson, na AMBEV, na GM, no serviço público de São Sebastião. Por isso, nós, trabalhadores temos que nos unir mais para enfrentar esse novo período de ataques e dizer para todos os patrões e os governos:

A CHINA NÃO É AQUI! NÃO À EXPLORAÇÃO!

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VITÓRIA DOS TRABALHADORES!
JOHNSON É OBRIGADA A REINTEGRAR DIRIGENTES SINDICAIS.

A multinacional americana Johnson & Johnson tentou, mas não conseguiu impedir a reintegração dos dirigentes sindicais Lídia Lousada e Silvio Antônio Pereira. O recurso impetrado pela empresa na Tribunal do Trabalho, em Campinas, foi negado. Com isso, na manhã de 4 de abril, os trabalhadores foram reconduzidos aos seus postos de trabalho. Os Sindicalistas foram demitidos arbitrariamente no dia 27 de fevereiro junto com mais três diretores do Sindicato, incluindo Wellington Luiz Cabral, diretor reintegrado pela demissão arbitrária em 2008, e novamente demitido em 2012.

Esta é uma vitória de todo o movimento Sindical Brasileiro, já que não há registro de uma ação anti-sindical dessa magnitude contra um Sindicato no país. Desde 2008, a Johnson demitiu 7 diretores do Sindicato. Este ano, foram cinco demissões de uma só vez. A Johnson e os sindicatos patronais (SIMPROQUIM, SINDPLAST e SIPATESP) questionam o direito de estabilidade dos membros do Sindicato dos Químicos de São José dos Campos e Região/SP.

O Sindicato dos Químicos e a Associação Sindical UNIDOS pra Lutar agradecem a todo o movimento sindical brasileiro e internacional que participaram da campanha pelo direito à livre-organização sindical, que garantiu esta vitória para os trabalhadores químicos e o seu Sindicato.

Seguiremos na luta intransigente em defesa dos direitos dos trabalhadores e pela reintegração dos demais diretores sindicais demitidos.

Viva a luta dos trabalhadores!
Plena Liberdade de Organização Sindical!

Johnson: Respeite a Justiça Brasileira e Reintegre imediatamente a Trabalhadora LÍDIA LOUSADA CARDOSO.

Por meio desta, exigimos que a multinacional Johnson & Johnson cumpra imediatamente a determinação da juíza Dra. ANTÔNIA SANT’ANA da 3ª Vara do Trabalho de São José dos Campos/SP que determinou a reintegração da dirigente sindical Lídia Lousada Cardoso, demitida arbitrariamente no dia 27/02/2012.

Repudiamos a atitude desrespeitosa desta multinacional Americana que afronta o poder judiciário, ao impedir que a trabalhadora retorne ao seu posto laboral, mesmo após a justiça assim o determinar.

Infelizmente, essas posturas, por fora da lei, tem se tornado práticas recorrentes de Vossas Senhorias, vide o uso da tropa de choque da polícia militar do estado de SP (sem nenhum mandato judicial) e de seguranças privados para impedir as greves e as assembleias democráticas dos trabalhadores. Mais uma vez, transgredindo a lei magna, onde vigora a Liberdade e a Autonomia Sindical e as Convenções 135 e 98 da OIT que tratam da proteção contra atos anti-sindicais as quais o Brasil é signatário.

Por fim solicitamos as autoridades públicas proceder à defesa dos trabalhadores e de seus representantes agredidos pelas empresas do grupo Johnson & Johnson. E aguardamos da justiça Brasileira o justo proceder da reintegração dos dirigentes sindicais Wellington Luiz Cabral, José Natalino Landim, Silvio Antônio Pereira e Paulo Lourenço demitidos da mesma forma arbitrária.

São José dos Campos, 02 de Abril de 2012.

Assinam este manifesto:

• Liliana Olivero, Diputada de Córdoba del Frente de Izquierda (FIT)y dirigente de Izquierda Socialista. Argentina
• Rubén “Pollo” Sobrero y Edgardo Reynoso, dirigentes ferroviarios del Cuerpo de Delegados Línea Sarmiento.
• Angélica Lagunas, Diputada electa de Neuquen del FIT(Comisión directiva ATEN (docentes) Capital-Neuquén por la Minoría)
• José Castillo, Dirigente de Izquierda Socialista y miembro de la AGD(Profesores) de la Universidad de Buenos Aires (UBA).
• Juan Carlos Giordano (Director de El Socialista)
• Paula Alfaro (Congresal de SUTEBA(docentes) por Lomas de Zamora)
• Liliana Duarte (Delegada SUTEBA Lomas de Zamora)
• Isabel Guzmán (Tribunal Disciplina CTERA y congresal  SUTEBA General Sarmiento)
• Graciela Calderón y Olga Ortigoza (Comisión Directiva SUTEBA-La Matanza por la Minoría)
• José Guzmán (Familiares Cromañón-AVISAR)
• Armando Aligia, Prosecretario Gremial Seccional Bariloche ATE (Trabajadores del Estado)-Delegado General Junta interna ATE Centro Atómico Bariloche)
• Víctor Garay (Delegado PAMI-ATE, ex Hospital Francés)
• Aldo Videla (Comisión Directiva Unión Obrera Gráfica-Córdoba)
• Mónica Méndez (Comisión Directiva Nacional FESPROSA-Federación de Profesionales de la Salud Argentina- y de la CICOP )
• Pablo Bernat (Congresal Sindicato Químicos y Petroquímicos por fábrica BASF)
• Carlos Rodríguez (Delegado Gral. Luz y Fuerza-Edenor)
• María Isabel Giordano (Delegada Hospital Córdoba-ATE)
• Viviana Carranza, Nelsa Bou Abdo, Héctor Maldonado y Pablo Lopreiato (Congresales por la oposición Foetra (Telefónicos)-Bs. As.)
• Guillermo Sánchez Porta (Congresal SUTEBA Sarmiento)
• Iván García (Centro de Estudiantes Facultad de Humanas-Universidad Nacional de San Luis)
• Agustin Uria (Secretario Gremial Centro Estudiantes Historia de la UNLu-Universidad Nacional de Luján)
• “Polo” Araneda (Comisión Directiva Vecinal Barrio Islas Malvinas, Neuquen).
• Pedro Cuchallo (Secretario General Seccional 28 de Octubre de AOMA(Mineros) Córdoba)
• Eduardo Paredes (Vocal Comisión Directiva Luz y Fuerza Laboulaye-Córdoba)
• Otto Giachero (Delegado escolar y departamental UEPC-Córdoba)
• Julio Cabrera (Delegado escolar UEPC y Secretario de Salubridad Laboral CTA-San Francisco-Córdoba)
• Julio Sanchez (Delegado ATE-Córdoba)
• Marcela Martín (Delegada  hospital Santa Maria ATE-Cordoba)
• Carlos Freytes Bazán (Delegado ATE-Córdoba)
• Patricia Parola (Delegada escolar UEPC) Docentes de Córdoba.
• Mariano Soria (Delegado escolar UEPC)

• Juan Fernando Rojas (Vereador município de Copacabana- Bolívia)

• Carlos Rojas Chambilla, dirigente La Protesta, ex dirigente FEJUVE de El Alto (Federação de Associações de Bairros – Movimento Popular)

• Carlos Barrera, dirigente La Protesta, ex dirigente FEJUVE de El Alto (Federação de Associações de Bairros – Movimento Popular)

• Jorge Flores, presidente Junta Vecinal Bautista Sabella UV-B1, El Alto, distrito 14 (Associação de Bairro- Movimento Popular)

• Emma Lazcano, psicóloga, Cochabamba (Psicóloga)

• Edwiun Mamani, politólogo Cochabamba (Cientista Político)

• Julio Quilali Calle, ex dirigente FEJUVE El Alto (Federação de Associações de Bairros – Movimento Popular)

Johnson descumpre ordem judicial e nega reintegração

A multinacional americana Johnson & Johnson descumpriu na manhã desta segunda-feira, 2, uma ordem judicial de reintegração da trabalhadora Lídia Lousada Cardoso. Lídia é dirigente do Sindicato dos Químicos de São José dos Campos e região e havia sido demitida arbitrariamente, em fevereiro, junto com outros quatro dirigentes, cujos processos de reintegração aguardam julgamento na justiça do trabalho.

A ordem de reintegração da trabalhadora foi expedida sexta-feira, 30, pela juíza Dra. Antônia Santana da 3º Vara do Trabalho de São José dos Campos. No despacho, a juíza reconhece o direito da dirigente à estabilidade trabalhista por ter sido eleita dirigente sindical em votação direta dos trabalhadores da categoria para o triênio 2009-2012.

Contudo, a empresa se negou a cumprir a determinação judicial, mostrando mais uma vez que a multinacional não acata as leis vigente no país. O Sindicato abriu um B.O. (Boletim de Ocorrência) no 1º DP de São José dos Campos e vai comunicar à Justiça do Trabalho que a empresa se nega a cumprir a ordem de reintegração da trabalhadora.