2016 de lutas para a classe trabalhadora!
O ano começou com grandes desafios para a classe trabalhadora. O ex-ministro da fazenda Joaquim Levy pediu demissão em dezembro e fora substituído por Nélson Barbosa, que era o ministro do planejamento. Levy caiu porque empurrou a economia para a recessão com o corte de direitos trabalhistas e previdenciários e o aumento irresponsável dos juros. As medidas esgarçaram a economia popular, retiraram dinheiro de circulação da economia real e privilegiaram o rentismo (economia virtual, a que não produz). Isso derrubou o crescimento do país. Mas o governo neoliberal do PT não aprendeu nada. Nelson Barbosa assumiu o ministério da fazenda anunciando mais dos mesmos ajustes fiscais que jogaram o país em sentido à recessão. Só banqueiros se dão bem com o s ajustes fiscais ultraliberais.
Já o novo ministro do Planejamento, Valdir Simão, mal assumiu e teve já a petulância de dizer que a idade da aposentadoria, já aumentada várias vezes pelos governos FHC, Lula e Dilma, é um entrave para a Previdência. Ou seja, este é um governo da direita dando uma guinada à direita, ao contrário do que esperavam os ingênuos que acreditavam na regeneração do neoliberal PT. A própria presidente Dilma anunciou que cogita aumentar a idade mínima para a aposentadoria independente do tempo de contribuição. O governo quer meter ainda mais a mão no direito do trabalhador!
Em Mariana, o crime ambiental da Samarco/Vale está prestes a completar 80 dias sem punição, o que é um novo crime contra o povo brasileiro, já que o capitalismo que privatizou a então Vale do Rio Doce destruiu o rio, impediu a possibilidade de pescar e ameaça contaminar reservas ecológicas marinhas a mais de 700 km de Mariana (MG).
No que diz respeito ao ensino, as ocupações dos alunos contra a reestruturação/destruição do ensino no fim de 2015 virou exemplo de luta, inclusive, em outros países.
Já o Movimento Passe Livre (MPL) voltou às ruas com a juventude e a classe trabalhadora para barrar os aumentos abusivos e imorais das tarifas do transporte público, que pressionam ainda mais a inflação. Em São Paulo, o prefeito Fernando Haddad tem considerado o MPL como inimigo e recorrido ao governador tucano Geraldo Alckmin para reprimir as manifestações com pancadaria da PM, que tirava selfie com a classe média alienada que fora para a rua protestar contra a corrupção vestindo camisa da CBF, organização reconhecidamente corrupta, cujos dirigentes maiores estão presos nos EUA. Essa é a parceria petista-tucana contra o povo trabalhador, que luta contra o massacre dos ajustes fiscais dos governos petistas e tucanos em todos nos estados e municípios.
Por isso, vamos à luta! Contra todo e qualquer ataque aos direitos dos trabalhadores, aos ajustes fiscais neoliberais e a todos os governos da elite, seja na presidência, nos governos estaduais ou nas prefeituras!