Crescem as repressões aos movimentos em luta contra os ataques aos direitos do povo
O governo Temer (PMDB) e todos os governos estaduais e municipais estão empurrando a conta da crise capitalista para o bolso do trabalhador. São várias medidas que arrocham salários de servidores públicos, professores; retiram investimentos da saúde, educação, segurança pública, moradias populares, como a PEC 241 aprovada em 2º turno no Senado.
Temer, que recebe R$ 30 mil de aposentadoria e tem menos de 15% de aprovação, quer destruir o direito à aposentadoria, ignora a penosidade do trabalho rural e a dupla jornada das trabalhadoras. O projeto de reforma da Previdência despreza as condições regionais. A expectativa de vida em Alagoas, por exemplo, é de 66,5 anos e ainda menor entre trabalhadores braçais em todo o país. Com este projeto, será preciso trabalhar 49 anos ininterruptos para se aposentar com a aposentadoria integral. Ou seja, será preciso trabalhar dos 16 anos aos 65, sendo que o mercado de trabalha discrimina trabalhadores acima de 40 anos. É um atentado contra os direitos dos trabalhadores!
O governo Temer está desacreditado por tanta corrupção e crise dos poderes. É um governo fraco e corrupto que ataca o povo para tentar se manter no poder agradando as elites de todos os poderes com mamatas com o dinheiro público e favorecendo o mercado com privatizações e projetos de lei que agradam a patronal.
Por isso, é preciso derrotar este governo! Acabar com a repressão a estudantes que lutam contra a reforma que prejudica o ensino médio; apoiar os movimentos sociais e dos trabalhadores que denunciam as perversas medidas econômicas e de retirada de direitos.
Vamos tomar às ruas, cercar de solidariedade todas as lutas dos trabalhadores para derrubar o governo Temer, barrar o ajuste fiscal, a reforma da previdência, a terceirização e garantir direitos! 2017 será um ano de grandes lutas!