Lutar para garantir os nossos direitos
O Sindicato dos Químicos realizou assembleia com atraso hoje, 31, na Monsanto, em São José dos Campos, como parte da construção da Greve Geral da classe trabalhadora contra as reformas trabalhista, da Previdência e o projeto de terceirização até na atividade-fim de uma empresa. Esta luta é extremamente importante porque o governo Temer (PMDB) e sua base aliada estão piorando os ajustes fiscais. Essas reformas significam retirar direitos. Não são reformas, são destruição das nossas conquistas!
Junto com os cortes de investimentos sociais na educação, saúde, segurança pública, cultura, os projetos de reforma vão afetar a renda da família brasileira, diminuir a arrecadação de impostos com a ampliação do subemprego, piorar a crise para o povo e aumentar a pobreza enquanto os bancos batem recorde de lucro atrás de recorde. Menos direitos significam renda menor, queda do poder aquisitivo, o que freia a economia. Menos investimentos sociais significam aumento da pobreza.
Para tocar esses projetos, Temer se cercou do que existe de pior na política, colocou um monte de corruptos investigados na Lava Jato ou em outros esquemas de corrupção como ministros para ganhar Foro Privilegiado. É essa corja que quer colocar na sua conta o aumento do lucro dos patrões e a manutenção da transferência de renda do povo trabalhador para o sistema bancário por meio da fajuta dívida pública.
Essa corja que defende os interesses dos patrões, dos bancos e dos especuladores financeiros tem nome e partido. São os deputados, senadores e ministros do PSDB, DEM, PROS, PSB, PSC, PMDB, PT (antes de perder a presidência da disputa de poder entre setores da burguesia) e outros partidos de legenda que apoiam o governo Temer e servem aos interesses do mercado.
E não se iluda com a patronal. Os ataques não são apenas dos governos. Esses políticos defendem os interesses da FIESP, CIESP, CNI, entidades dos patrões que têm muito poder de lobby (manipulação) em Brasília com financiamento de campanha ou outras negociatas.
Por isso, precisamos derrotar o governo e a patronal impedindo a aplicação da lei da terceirização e das reformas trabalhista e previdenciária. Esta luta é sua também! Apoie, curta, compartilhe os materiais do Sindicato e de outras entidades de luta denunciando a perversidade dos ataques aos direitos de cada trabalhador. Assine os abaixo-assinados. Participe dos atos e mobilizações e da construção da GREVE GERAL contra a redução de direitos convocada para 28 de abril. Ou lutamos para vencer estes ataques ou a classe trabalhadora irá trabalhar até morrer e sem direitos.
FORA TEMER! QUE FIQUEM OS DIREITOS! CADEIA PARA TODOS OS CORRUPTOS E CORRUPTORES!
Não à reforma trabalhista!
Este projeto de reforma trabalhista e o avanço da terceirização não são negociáveis. Nós temos que derrotar estes projetos e continuar lutando contra todos os ajustes fiscais.
A bancada patronal no Congresso tem vários projetos para desregulamentar o mercado de trabalho e retirar todas as garantias legais que temos na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), como o PL 6787/2016 da reforma trabalhista. É preciso deixar claro que as reformas vendidas para o povo como modernização, flexibilização, regulamentação etc. significam que você vai trabalhar mais, receber menos e sofrer mais assédio moral e ameaças de demissão. O que os patrões e o governo querem é destruir a rede de proteção ao trabalhador e explorar a mão de obra da forma que quiserem.
Não à terceirização!
A terceirização não é um ataque isolado. Ela abre as portas para a reforma trabalhista e da Previdência, que penalizam o povo trabalhador! A Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 4302/98, que permite a terceirização até na atividade-fim de uma empresa.
O governo e as entidades patronais querem criar uma classe genérica de trabalhadores que desempenha as atividades-fim, mas sem o reconhecimento e benefícios do trabalhador direto.
Terceirização significa salários, abono e PLR muito menores ou até mesmo o fim dos benefícios. Terceirizar é colocar um atravessador para lucrar com a venda do seu trabalho. A terceirização vai diminuir a arrecadação de impostos, aumentar o desemprego, o subemprego, acabar com os concursos públicos e agravar a crise econômica.