Químicos começam mobilizações da Campanha Salarial 2011

Os trabalhadores químicos de São José dos Campos, Caçapava, Jambeiro, Taubaté e Jacareí estão em Campanha Salarial e começam a realizar mobilizações em várias fábricas da região. A data-base da categoria é amanhã, 1º de novembro. Há reunião marcada para as 14h desta segunda-feira entre o Sindicato e os representantes da patronal, na FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), em São Paulo.

Nesta manhã, o Sindicato dos Químicos realizou assembleia na Johnson, a maior empresa da categoria, em São José dos Campos, com atraso de turno de duas horas para preparar os trabalhadores para a Campanha Salarial 2011.

Os índices recentes de lucratividade da indústria química dão margem para as reivindicações dos trabalhadores. Só em agosto, a produção do setor subiu 2,47% e as vendas 9,84%. Em julho, as vendas já haviam subido 7,21%. Só de janeiro a agosto de 2011, o índice de preços do setor cresceu 14,86%.

A pauta da Campanha dos Químicos foi tirada em Encontro de Base da categoria no salão de assembleias do Sindicato, em setembro. As reivindicações foram apresentadas à patronal no início de outubro.

Os trabalhadores reivindicam:

Leia mais...

Pressão popular revoga aumento de 55%, mas vereadores de SJC aprovam novo valor

Na maior cara-de-pau do mundo, os vereadores de São José dos Campos foram obrigados na sessão de Câmara de ontem, quinta-feira, 27, a revogar o aumento de 55% que haviam aprovado para o cargo, mas usaram uma emenda para ainda assim afrontar a vontade popular.

Os vereadores queriam ganhar R$ 15 mil a partir o próximo mandato, mas a condenação pública por parte do povo fez com que a Câmara aprovasse aumento de R$ 13 mil. Como as manifestações públicas, ocupações da Câmara, panfletagens e presença marcante dos estudantes não cessaram, ontem, finalmente, eles foram obrigados a desistir também dos R$ 13 mil.

O único vereador que foi contra o aumento desde o início foi Tonhão Dutra, que apresentou projeto de revogação total do aumento. Como o DEM está brigando com o PSDB pelo comando da Câmara Municipal, também protocolou um projeto de revogação do aumento, apesar de tê-lo aprovado anteriormente, para enfraquecer o PSDB e tentar tirar proveito da situação.

Mas como safadeza não tem limite. Os vereadores incluíram uma emenda ao projeto de revogação do aumento para R$ 13 mil que garantiria um aumento menor, para R$ 10.173.

Contando com a ajuda das vereadoras petistas Amélia Naomi e Ângela Guadagnin (aquela que fez a dança da pizza para comemorar a impunidade de um corrupto), que votaram a favor da emenda, os vereadores perderam os R$ 13 mil, mas garantiram aumento salarial de pouco mais de 22% nos atuais R$ 8 mil.

E assim caminha a democracia do PT, PSDB, DEM, PMDB e companhia: massacrando a vontade popular, afrontando a sociedade, tripudiando sobre a ética, a decência e massacrando a classe trabalhadora, que sustenta esse parasitismo político! Essa é a Câmara Municipal de São José dos Campos.

Há 20 anos começavam as privatizações e golpes contra o povo brasileiro

O Programa Nacional de Desestatização (PND) criado no começo dos anos 90 completa 20 anos. Posto em prática pelo governo Collor, foi seguido à risca por Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, Lula e, agora, Dilma. Hoje, é impossível saber ao certo o tamanho do prejuízo imposto por esses governos ao povo brasileiro. As privatizações representam a maior transferência do patrimônio nacional para os patrões na história deste país.

Primeiro: as privatizações foram todas fraudadas. Todas as empresas nacionais foram vendidas com capital podre. O governo e os economistas fraudavam os balancetes das estatais para parecer que as empresas davam prejuízo. O maior exemplo disso foi a privatização da siderúrgica Vale do Rio doce a preço de banana. E mesmo a venda a preços ridículos ainda era financiada pelo BNDES. Ou seja, é como se você mesmo financiasse a venda do seu patrimônio!

Leia mais...

Químicos paralisam as atividades na MRA

Os cerca de 60 trabalhadores da MRA, em Taubaté, pararam a fábrica esta manhã. Os funcionários protestam contra atraso no pagamento, a falta de EPI (Equipamento de Proteção ambiental) e uniforme, o não pagamento de férias. A empresa ainda cortou o convênio médico, mas continua descontado normalmente dos trabalhadores.

Parabéns, companheiros, pela organização e disposição para lutar por nossos direitos. A empresa não pode simplesmente sacanear e tudo ficar por isso mesmo. É preciso lutar!

A paralisação segue por tempo indeterminado. A empresa fabrica injetoras plásticas e fica localizada à Avenida Eurico Ambrósio de Santos, 500, no Distrito Industrial do Piracangagua.

Campanha Salarial 2011

No dia 17/09/2011 foi realizado no encontro de base com a categoria química e junto com os trabalhadores foram definidas as diretrizes para a luta da campanha salarial.

Vejam as informações passadas e definidas no encontro clicando AQUI!

 

 

Manifestações pelo Mundo! Occupy Wall Street (“Ocupar Wall Street”, o setor financeiro de Nova Iorque) é um protesto contra a influencia empresarial na sociedade e governo estadunidense, estabelecido devido à falta de repercussões legais contra os responsáveis e beneficiários da crise financeira nos Estados Unidos, Europa e outras partes do mundo. O protesto foi inicialmente chamado pela revista canadense Adbusters e foi inspirado pelos movimentos árabes pela democracia, especialmente os protestos na Praça de Tahrir no Cairo que resultaram na Revolução Egípcia de 2011. As mobilizações começaram no dia 17 de setembro de 2011 e ainda continuam. No 1 de outubro, o protesto inclui entre cinco e dez mil pessoas, e uma onda de protestos semelhantes estão em organização em diversas outras cidades nos Estados Unidos (Boston, Chicago, Los Angeles, Portland, São Francisco, entre outras) além de outros países na Europa e outras partes do mundo.

O objetivo do protesto é iniciar uma ocupação constante de Wall Street, o setor financeiro da cidade de Nova Iorque, demonstrando contra desigualdade social, ganancia empresarial e o sistema capitalista como um todo. As pessoas se organizam por modo de assembleias gerais, nas quais todas podem falar e participar das decisões coletivas. Protestantes indicaram que manterão a ocupação “o tempo que for necessário para atingir nossas demandas.”