Dia da Consciência Negra marca luta contra o preconceito
O preconceito racial, infelizmente, ainda existe na sociedade brasileira e no mundo. Por mais que se discuta e tente esclarecer a sociedade, o preconceito segrega, separa e humilha trabalhadores em função da raça. Isso é resultado da visão imposta pela classe burguesa semelhante a estratégias de guerra: dividir para conquistar! É por isso que a sociedade burguesa em que vivemos divide os trabalhadores por raça, gênero, orientação sexual, religião e regionalidade. Tudo isso para enfraquecer a classe trabalhadora como um todo.
Com relação a luta contra o preconceito racial, o Dia da Consciência Negra (20 de novembro) é uma data para se lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte de africanos para o solo brasileiro (1594). A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695.
Hoje, o racismo é crime previsto em lei e o Dia da Consciência Negra é feriado em mais de 300 cidades brasileiras.
A luta pela inserção plena do negro na sociedade passa pelo mercado de trabalho, em que os negros – de forma geral - ocupam cargos inferiores e com menor remuneração, pelo combate à discriminação da polícia e pela afirmação da consciência negra, contra o sentimento de inferioridade.
Todas as raças fazem parte da mesma raça humana. É só avançando na inclusão e união das raças nós poderemos avançar como classe trabalhadora rumo a uma sociedade justa e igualitária!
25 DE NOVEMBRO É DIA INTERNACIONAL DE COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
Por mais que se discuta os direitos das mulheres, ainda hoje trabalhadoras são vítimas da violência de gênero, quando a mulher é agredida por homens com quem, na maioria das vezes, se relacionam. Isso é o machismo que ainda impera e impõe violência às mulheres.
O combate a violência doméstica ou de gênero também ocorre em outros países como consequência da violência imposta à mulher em todo o mundo. O Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher foi criado no primeiro encontro latino-americano e do Caribe, realizado em Bogotá, Colômbia, em 1981, em homenagem as irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa Mirabal, que foram assassinadas pelos militares do ditador Trujillo, em 25 de novembro de 1960.
No Brasil, a Lei Maria da Penha foi um avanço no sentido de punir essas agressões, mas muito ainda preciso ser feito. Embora tenha avançado em relação à antiga lei da cesta básica, essa lei não garante a punição ao agressor, como não garante os serviços essenciais à mulher que sofre agressão, como casas abrigo, creches, assistência médica e psicológica, centros de Referência com profissionais capacitados e estabilidade remunerada no emprego.
No Brasil e no mundo, as mulheres lutam contra a miséria e estupros, como no Haiti, pela vida na Palestina contra o Estado de Israel, para não ser apedrejada como ocorre no Irã, além da luta contra a violência econômica contra salários baixos e jornadas duplas ou triplas de trabalho, além do assédio sexual.
No Brasil, a cada 20 segundos uma mulher é vítima de violência! Em briga de marido e mulher, PRECISAMOS meter a colher! A ideia de que o homem manda na mulher ou até de que é seu dono tem que ser combatidas e arrancadas da sociedade.
Por isso, neste 25 de novembro, nós dizemos: basta de violência!