sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

div

Reintegração de posse no Pinheirinho em São José dos Campos , SP,policiais da tropa de choque durante desocupação da área / Foto : Roosevelt Cássio)

ATO NACIONAL 02 DE FEVEREIRO EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS SOMOS TODOS PINHEIRINHO, DESAPROPRIAÇÃO JÁ!

Agenda:
Dia 30 de janeiro Audiência Pública na Câmara Municipal de São José dos Campos
às 19:00 horas

Dia 01 de fevereiro Audiência Pública na Assembleia Legislativa de São Paulo
às 14:00 horas

Leiam o Jornal da Luta: Fórum de Lutas do Vale do Paraíba aqui!

div

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012


Vídeo postado no youtube por: jeffvasques

Faz de contas de Cury e Alckmin esconde a atrocidade com população do Pinheirinho

O povo retirado do Pinheirinho com truculência sempre viveu no local à margem das políticas públicas. Eles sempre foram um povo invisível para os governos e a sociedade. Agora ainda sofrem o ataque cínico do prefeito Eduardo Cury e do governador Geraldo Alckmin. Os tucanos dão entrevistas fazendo com que a miséria humana a que deram as costas nestes oito anos e agravaram no último domingo, 22, pareça assunto resolvido.

A invasão do Pinheirinho foi violenta, muitas famílias foram agredidas com bombas de gás lacrimogêneo dentro de suas moradias, muitos estão desaparecidos e os que não aceitaram ir para os "campos de concentração tucano" estão sendo ameaçados e perseguidos ainda mais. Muitas famílias não foram ou fugiram dos abrigos porque eles são precários, falta água, os locais não tem banheiros funcionando e as famílias ainda são separadas. Para piorar, a prefeitura e o Conselho Tutelar tiraram algumas crianças de suas famílias. Por isso,

parte das famílias, mesmo que precariamente, preferiu se alojar na igreja católica do Campo dos Alemães/Colonial. O povo do Pinheirinho está abandonado e sendo atacado, humilhado pelo descaso do prefeito Eduardo Cury e do governo Geraldo Alckmin.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

div

pinheirinho-alojamento-igreja-g-20120123Milhares de desabrigados, trabalhadores baleados, bairros sitiados, 50 mil sem transporte na região sul: essa é a política pública do prefeito Eduardo Cury e do PSDB para os pobres!

A perseguição aos trabalhadores pobres do Pinheirinho está longe de acabar. Como se não bastasse eles terem sido expulsos a força do local, mesmo o governo federal estar negociando uma solução para o problema, agora eles são humilhados e perseguidos.

A retirada das famílias ainda está longe do fim, mas o prefeito e a PM dizem que já acabou para tentar encerrar o assunto e dizer para o povo que o pior do massacre já passou. Cerca de 1.500 pessoas retiradas do local estão em escolas e quadras esportivas da cidade. Outros cerca de 500 estão na igreja do Campo dos Alemães/Jardim Colonial. Ainda faltam aparecer alguns milhares das sete mil pessoas que moravam no local.

Integrantes de algumas famílias que já foram retiradas do Pinheirinho não estão sendo encontrados. A suspeita é de que tenham sido detidos ou até mesmo mortos pela PM, que ainda proíbe o acesso da imprensa, da defensoria pública, da OAB, de parlamentares ou de qualquer outra representação da sociedade no local. O que estão querendo esconder vai ser revelado somente após a invasão militar na zona sul da cidade. O bairro Campos dos Alemães foi sitiado, os ônibus foram proibidos de circular em toda a região. Mais de 50 mil pessoas estão sem transporte público.

O prefeito sabia que os trabalhadores pobres da ocupação não tinham para onde ir e mesmo assim não preparou uma estrutura para a retirada das pessoas. O que existe é uma farsa pra enganar a opinião pública. O centro de triagem é um local barrento que discrimina os trabalhadores. E até mesmo lá a imprensa e as instituições estão proibidas de entrar.

A acomodação de centenas de famílias na quadras da prefeitura é outra ofensa à dignidade humana. Ontem, faltou até água para beber. Não há como tomar banho. Os banheiros estão imundos. Os moradores se ofereceram para limpar, mas a prefeitura nega materiais de limpeza.

240112_policialpinhO prefeito e o governo estadual do PSDB ficaram uma zona de guerra ao tratar a falta de moradias e casas populares como caso de polícia. A barbárie virou notícia em todo o mundo. São José ficou famosa internacionalmente pela violação aos direitos humanos e o massacre armado de trabalhadores pobres.

As pessoas que procuraram abrigo na igreja do Campo dos Alemães estão sendo tratadas ainda com mais desprezo pela prefeitura. Eles foram para o local porque o centro de triagem e as quadras não tinham condições de recebê-los. O prefeito se sentiu afrontado por essas pessoas denunciaram o caos em que estão e impediu que eles recebam o até o simples colchãzinho e prato de comida. Cerca de 500 pessoas estão dormindo direto no chão e contando unicamente com a ajuda de doações dos moradores dos bairros vizinhos, como: Ema e Colonial. Há muitas crianças e idosos no local. Eles estão precisando de toda a ajuda que puderem receber: roupas limpas, fraldas, comida, água. O prefeito Eduardo Cury negou até a mínima condição de sobrevivência humana a essas pessoas. Já os outros que estão nas quadras e os que ainda estão no Pinheirinho não se sabe como ficarão.

Algumas famílias já circulam com seus poucos pertences pelos bairros da região em busca de um cômodo para alugar. Ocorre que a explosão imobiliária em São José dos Campos exclui ainda mais esses trabalhadores. Um aluguel na faixa de R$ 400 não é encontrado em imobiliária nenhuma. Esse é o resultado da especulação imobiliária na cidade em que as construtoras estão deitando e rolando. Praticamente não há mais terrenos também para serem vendidos. Os poucos que ainda existem estão cotados na faixa de R$ 50 mil, isso um terreninho de 125m.

É nesse cenário em que se encontra a desocupação violenta do Pinheirinho. Milhares de famílias jogadas na rua em função dos interesses imobiliários na área largada há décadas por uma empresa falida também há décadas. O caos provocado por essa desocupação vai durar semanas. Famílias serão aos poucos expulsas dos locais onde estão e cada vez mais veremos as famílias do Pinheirinho ocupando praças e ruas em busca de um teto. Essa é a política da prefeitura do PSDB para os trabalhadores pobres de São José dos Campos.

|Vejam os Vídeos e Fotos da Ação Sanguinária clicando aqui|


Fonte da foto: http://www.diarioliberdade.org/index.php?option=com_content&view=article&id=23717:reintegracao-de-posse-no-pinheirinho-lei-para-quem&catid=63:repressom-e-direitos-humanos&Itemid=78

div

domingo, 22 de janeiro de 2012

DSC03836

Químicos votam solidariedade ao Pinheirinho

O Sindicato dos Químicos de São José dos Campos e região realizou assembleia com os trabalhadores da Johnson nesta segunda-feira, 23, em solidariedade aos moradores do Pinheirinho, que, ontem, foram violentamente expulsos da ocupação na zona sul da cidade.

A situação dos moradores expulsos de suas casas piorou muito durante a noite. A polícia jogou bombas de gás lacrimogêneo por várias vezes em direção aos moradores que estavam dentro do centro de triagem montado em frente ao Pinheirinho e até mesmo dentro do pátio da igreja católica, onde outros moradores passaram a noite, no Jardim Colonial. A ação é da PM é facínora e representa a política de perseguição do prefeito da cidade Eduardo Cury (PSDB) e da justiça estadual aos trabalhadores pobres do Pinheirinho.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Luta por moradia no Pinheirinho ganha apoio popular e do MPF
Prefeitura é processada por omissão; desocupação pode ficar suspensa por duas semanas

ocuparUm acordo na justiça estadual, em São Paulo, quarta-feira, 18, pode suspender a liminar de desocupação do Pinheirinho por duas semanas. O acordo foi fechado entre o juiz titular da 18ª Vara Cível de São Paulo Luiz Bethoven Giffoni Ferreira, representantes dos moradores do bairro e a própria empresa falida a pedido de deputados do estado. A intenção do acordo é dar tempo a negociação entre município, estado e governo federal sobre a desapropriação da área para a regularização do bairro. O acordo precisa ser referendado pela juíza de São José que determinou a invasão policial do local. Até a manhã desta sexta-feira, 20, a juíza não havia referendado a suspensão temporária da liminar.

A postura da juíza é contrária ao apoio popular crescente ao Pinheirinho e aos esforços do governo estadual e do federal para uma solução pacífica e digna para aqueles nove mil moradores do local.

Já houve manifestações de moradores de vários bairros contra a remoção dos moradores do Pinheirinho. É crescente a opinião de que o lugar do Pinheirinho é no Pinheirinho. Até porque a prefeitura pretende removê-los do local e instalá-los exatamente em frente ao acampamento, do outro lado da avenida, em tendas improvisadas sem nenhuma infra-estrutura e suscetível até mesmo à chuva. Não existe nenhuma programa habitacional oferecido, o mesmo motivo que originou o surgimento e crescimento da ocupação.

O ataque a dignidade humana, a perseguição aos trabalhadores pobres do Pinheirinho pela prefeitura e por essa juíza de São José fez o Ministério Público Federal entrar com uma ação contra o prefeito por omissão.

O MPF quer responsabilizar o prefeito Eduardo Cury (PSDB) por não fazer nada nestes oito anos de ocupação para resolver o problema da falta de moradias populares na cidade. O MPF alega que o Pinheirinho se consolidou como uma “bairro esquecido da cidade” à medida que a prefeitura se omitiu de providenciar uma solução.

Além do direito à moradia, o MPF aponta na ação que há riscos para outros direitos: direito à assistência social, direito à educação e a proteção integral de crianças e adolescentes.

A omissão da prefeitura nestes oito anos, a falta de casas populares na cidade e local para abrigar as três mil famílias do Pinheirinho não deixam dúvida: o lugar do Pinheirinho é no Pinheirinho! O governo estadual e o federal não vêem outra solução e concordam, mas o prefeito se nega a negociar. O prefeito, a juíza e a empresa falida são os únicos interessados na invasão policial do Pinheiro, mesmo com o risco de confrontos e mortes, pois os moradores vão resistir e lutar. A única solução possível é a regularização do Pinheirinho e a construção de casas populares. Apoiamos a luta pela moradia e rechaçamos a posição da prefeitura!

div

div

prefeito-sjosecampos-e-justica-contra-ocupacao-pinheirinhoPelo direito à moradia
Prefeitura impede negociação sobre Pinheirinho e agrava falta de moradia e violência à sem-teto

A luta do povo do Pinheirinho parece que só agora fez a população, o governo municipal e a imprensa perceberem que São José dos Campos tem moradores excluídos, enxotados para longe dos holofotes das regiões nobres e discriminados. Só em casos de gravidade extrema como este a sociedade percebe que São José é uma cidade maquiada, que persegue pobre, ignora a falta de moradia e age em função dos interesses da especulação imobiliária.

Os moradores do Pinheirinho ocuparam a área há oito anos e desde então aguardam na fila por casas populares. O bairro começou em 2004 com moradores que haviam sido enxotados de uma ocupação no Campo dos Alemães. A tal fila por casas populares mais que dobrou nos últimos 16 anos sob o governo do PSDB.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

div

pinheirinho2Prefeitura impede negociação sobre Pinheirinho e agrava falta de moradia e violência à sem-teto

A luta do povo do Pinheirinho parece que só agora fez a população, o governo municipal e a imprensa perceberem que São José dos Campos tem moradores excluídos, enxotados para longe dos holofotes das regiões nobres e discriminados. Só em casos de gravidade extrema como este a sociedade percebe que São José é uma cidade maquiada, que persegue pobre, ignora a falta de moradia e age em função dos interesses da especulação imobiliária.

Os moradores do Pinheirinho ocuparam a área há oito anos e desde então aguardam na fila por casas populares. O bairro começou em 2004 com moradores que haviam sido enxotados de uma ocupação no Campo dos Alemães. A tal fila por casas populares mais que dobrou nos últimos 16 anos sob o governo do PSDB.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

div

pinheirinhoPelo direito à moradia
Moradores do Pinheirinho enfrentam os interesse dos rico$ e são ameaçados de despejo

A ocupação popular do Pinheirinho, na zonal sul de São José dos Campos/SP, enfrenta uma campanha massiva de ataques na justiça e na internet porque mostra para a sociedade que existe pobre nesta cidade e que não há programa habitacional. É preciso conhecer a fundo e analisar com consciência todas as questões envolvidas na disputa para não cair na conversa da prefeitura, da mídia e da especulação imobiliária e criminalizar seres humanos que lutam pelo direito legítimo à moradia.

O início

A favela do Pinheirinho começou em 2004 com 150 famílias vindas de outras ocupações da cidade e por causa da falta de política de habitação na cidade. No final de 2003, essas famílias se cansaram de acreditar na promessa da prefeitura e ocuparam 150 casas da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), no Campo dos Alemães. Eles foram expulsos do local e como não tinham para onde ir ocuparam um campo de futebol conhecido como “Campão do Campo dos Alemães”.

Notícias anteriores