quarta-feira, 25 de janeiro de 2012


Vídeo postado no youtube por: jeffvasques

Faz de contas de Cury e Alckmin esconde a atrocidade com população do Pinheirinho

O povo retirado do Pinheirinho com truculência sempre viveu no local à margem das políticas públicas. Eles sempre foram um povo invisível para os governos e a sociedade. Agora ainda sofrem o ataque cínico do prefeito Eduardo Cury e do governador Geraldo Alckmin. Os tucanos dão entrevistas fazendo com que a miséria humana a que deram as costas nestes oito anos e agravaram no último domingo, 22, pareça assunto resolvido.

A invasão do Pinheirinho foi violenta, muitas famílias foram agredidas com bombas de gás lacrimogêneo dentro de suas moradias, muitos estão desaparecidos e os que não aceitaram ir para os "campos de concentração tucano" estão sendo ameaçados e perseguidos ainda mais. Muitas famílias não foram ou fugiram dos abrigos porque eles são precários, falta água, os locais não tem banheiros funcionando e as famílias ainda são separadas. Para piorar, a prefeitura e o Conselho Tutelar tiraram algumas crianças de suas famílias. Por isso,

parte das famílias, mesmo que precariamente, preferiu se alojar na igreja católica do Campo dos Alemães/Colonial. O povo do Pinheirinho está abandonado e sendo atacado, humilhado pelo descaso do prefeito Eduardo Cury e do governo Geraldo Alckmin.
 
Agora o prefeito ainda ofende os trabalhadores pobres ao dizer que a área é valorizada demais para abrigar pobre. O terreno será devolvido para uma empresa que nem existe mais, pois faliu há décadas. O PSDB quer dar a área para o criminoso financeiro Naji Nahas, que quebrou a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, em 1989, provocando um caos na economia do país, falindo empresas e provocando a demissão de pais e mães de família.

Muitos moradores que conseguiram voltar ao Pinheirinho para pegar os seus pertences encontraram as suas moradias

demolidas e tiveram que revirar escombros para pegar o que fosse possível. Há pessoas desaparecidas, mas a PM e a prefeitura escondem o caso.

A violência da justiça, do prefeito e do governador, que manda na Polícia Militar do estado, a esses trabalhadores pobres teve repercussão internacional. A imprensa do mundo ressalta que o Brasil é campeão em corrupção, crimes de colarinho branco e desigualdade social.

Acuado pela repercussão desse massacre aos direitos humanos, cinicamente, o governador tucano promete um aluguel social para as famílias. Seriam R$ 500 até a construção de moradias populares. Quanta mentira! Se tivesse a intenção de construir moradias populares, já teria construído. O governador quer acalmar a opinião pública, que se revoltou contra essa barbárie tucana. O prefeito e o governador querem fazer tudo parecer resolvido e na mais tranquila paz para os tucanos não perderem votos nas eleições deste ano.

Depois dessa atrocidade, não adianta o governador enfiar a Bíblia debaixo do braço e chamar a imprensa para filmá-lo nas missas de domingo como um bom cristão, como ele adora fazer. Ele e o prefeito se esconderam atrás de uma liminar su$peita de uma juíza de São José para espalhar o terror contra trabalhadores pobres. A região do Campo

dos Alemães em São José dos Campos continua sitiada. Todo mundo é tratado como bandido. 50 mil pessoas continuam sem transporte público. Esses são os governos tucanos municipal e estadual.

As famílias do Pinheirinho continuam sem um teto para morar, sendo tratadas como marginais, mantidas em locais sem infra-estrutura até para a higiene pessoal e ameaçadas de terem seus filhos levados. Ainda sofrem o deboche da prefeitura e do governador, que dizem que tudo está resolvido.

A solução para o déficit habitacional na cidade não será resolvido com a perseguição aos pobres. Os tucanos Cury e Alckmin têm que deixar os seus compromissos com a elite financeira, com os banqueiros, com os empresários, inclusive de seu partido, e admitir que a pobreza não será resolvida à bala.

O governo Dilma pode comprar a área pelo seu preço real, não o preço absurdo inflacionado pelo prefeito para beneficiar os amigos do PSDB. Vale dizer que o desembargador que acompanhou pessoalmente a tragédia no Pinheirinho é irmão de um dirigente do PSDB. Ou seja, são todos amigos.

A população do Pinheirinho pode ser assentada no local e também as outras milhares de famílias que esperaram em todos esses 16 anos do governo tucano na cidade pela casa popular, mas até agora nada.

Para ficar bem claro a atrocidade aos que essas pessoas foram submetidas, aos interesses por trás da desocupação armada do Pinheirinho, não deixe de ver o vídeo que está na mátéria. É de extrema importância.


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