Assembleia no Sindicato vai preparar a luta da Campanha Salarial 2012

O Sindicato dos Químicos vai realizar uma Assembleia, segunda-feira, 3, às 16h, no salão do Sindicato para discutir a pauta da nossa Campanha Salarial 2012. Nós vamos definir o índice de reajuste, o valor do piso salarial, da PLR e outros pontos das cláusulas econômicas que vamos reivindicar.

O salão de assembleias do Sindicato fica exatamente atrás da nossa sede, mas com entrada pelos fundos, à praça Maldonado Campoy, 23, no centro de São José dos Campos. Todos os trabalhadores e trabalhadoras estão convidados.

É importante que toda a categoria participe desta discussão. Cada cláusula econômica e social que vamos cobrar da patronal será uma conquista para toda a categoria. Esse é o primeiro passo para termos uma Campanha Salarial vitoriosa. E não adianta a patronal vir com a choradeira da crise econômica dos ricos. Que diminuam os lucros, não os direitos de quem gera a riqueza!

11ª Festa da categoria química reúne 4 mil pessoas

A 11ª Festa da Categoria Química da região reuniu mais de quatro mil pessoas entre trabalhadores e trabalhadoras químicas e seus familiares no Clube da Sabesp, no dia 19 de agosto, em São José dos Campos. O encontro anual faz parte Assembleia no Sindicato vai preparar a luta da Campanha Salarial 2012 11ª t a da Campanha de Sindicalização dos químicos da região.

O Sindicato está mais forte com a união de centenas de novos companheiros. A categoria festejou a união dos químicos ao som de música ao vivo, com Chopp, refrigerante, churrasco e algodão doce, pipoca e brinquedos para a criançada.

Parabéns, trabalhadores e trabalhadoras químicas, por mais esse sucesso de confraternização da nossa categoria.

Químicos lutam por direitos dos trabalhadores da Total Performance

A  Total Performance, que fica em Jambeiro, tem um histórico de artimanhas e ataques aos direitos dos trabalhadores. Na última eleição do Sindicato, a empresa quis impedir a coleta de votos dos trabalhadores. Quis, mas não conseguiu! O Sindicato dos Químicos sempre enfrenta esses ataques da patronal de frente.

Várias vezes a empresa ficou de resolver irregularidades trabalhistas e nós tivemos que ir pra cima pra garantir.

Agora os patrões da empresa se juntaram com uma federação pelega para tentar mudar de base de representação. Nada disso! Quem representa, tanto legalmente quanto na luta, os trabalhadores da Total Performance é o Sindicato dos Químicos de São José dos Campos e região.

A empresa pode tramar com os pelegos que quiser, mas os trabalhadores dessa fábrica são químicos e querem ser representados por nosso Sindicato, então exigimos respeito! Aqui, nós lutamos e defendemos os trabalhadores e trabalhadoras,  que são a maioria. Federação pelega aqui não tem vez!

Nós realizamos um grande ato na empresa no último dia 22 com o apoio e solidariedade das entidades que fazem parte do Fórum de Lutas do Vale do Paraíba. E continuaremos presentes na luta dos trabalhadores nesta empresa!

A CLASSE TRABALHADORA ESTÁ EM LUTA!

A conjuntura de toda a classe trabalhadora, neste momento, é de muita luta! Os professores municipais de Salvador fizeram 105 dias de greve, os professores de universidades estão completando três meses de paralisação, 25 categorias do serviço público também cruzaram os braços, como: policiais federais e rodoviários.

Em Recife, os terceirizados das obras da refinaria Abreu Lima passaram por cima da sua direção pelega e enfrentaram até a violência da polícia, que correu para reprimir o movimento, para lutar por aumento real e outro pontos!

Aqui na região, a luta também é forte! Já houve paralisação do transporte público, em São José; da saúde, em Jacareí, por aumento real. Na Cebrace, em Jacareí, e na GM a luta é contra as demissões. E atenção: mesmo com a imprensa boicotando e atacando os movimentos dos trabalhadores, A LUTA DA CLASSE TRABALHADORA É LEGÍTIMA!

Não vamos aceitar criminalização dos movimentos sindicais e sociais. Só a luta dos trabalhadores pode trazer conquistas!

Não à retirada de direitos!

Como se não bastasse um sindicato cutista e governista do ABC paulista votar redução de salário dos metalúrgicos na crise de 2008, agora mais um sindicato governista dispara contra a classe trabalhadora. A pelegada está contra a classe trabalhadora.

O Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, filiado à CUT, formulou uma proposta junto com os patrões da FIESP para legalizar a retirada de direitos dos trabalhadores. O projeto é chamado de Acordo Coletivo Especial. É exatamente igual aos outros ataques que nós já sofremos com a tentativa da reforma trabalhista. Como a reforma era um pacotão que chamava a atenção, agora o governos municipais, estaduais e federal voltam a atacar os nossos direitos, mas em doses discretas e com a desculpa de que é preciso “modernizar” as relações de trabalho.

O agravante é a participação de um sindicato traidor nesta tramoia. O movimento sindical sério luta há anos contra a chamada CLT Flex, contra lay off, e outros ataques que significam tudo a mesma coisa: redução da férias de 30 dias, suspensão do contrato em carteira, redução e/ou corte do FGTS do trabalhador e por aí vai. Os patrões querem explorar mais e estão fechados com os governos para isso, mas nós não podemos aceitar!

Os patrões querem que o negociado prevaleça sobre o legislado para que a empresa possa fazer o trabalhador mais ainda de “gato e sapato”. Veja trecho de um manifesto lançado por magistrados não comprados pelo governo:

“O projeto... só pode servir mesmo para conferir a possibilidade de se reduzirem direitos, revitalizando o eufemismo da “flexibilização”, voltado, por exemplo, à divisão das férias, ao parcelamento do 13º salário, à redução do intervalo para refeição e descanso e à ampliação das vias precarizantes como o banco de horas e as contratações por prazo determinado, que em nada fomentam o emprego ou incentivam a economia e ainda abrem uma porta extremamente perigosa para o incremento do comércio de gente, como a terceirização ou a intermediação das cooperativas de trabalho.”

Não mexam nos nossos direitos! Que reduzam os lucros para sair desta crise dos ricos!

Governos e patrões atacam; classe trabalhadora responde
Luta atinge várias categorias no Vale do Paraíba

Quando a crise econômica nos Estados Unidos e na Europa explodiu, Lula tentou enganar os trabalhadores falando que era uma “marolinha”. Depois de eleita, Dilma (PT) falou que estava tudo sob controle.  Agora, sem aviso prévio, as multinacionais começam a atacar os trabalhadores violentamente tentando cortar direitos, demitir trabalhadores e aumentar os ritmos de produção. Por outro lado, os governos, estadual e federal endurecem sua postura contra os trabalhadores públicos em Campanha Salarial e negam até a reposição da inflação.

Uma verdadeira guerra foi declarada pelas multinacionais e o governo contra os trabalhadores e seus Sindicatos. Guerra ideológica como acontece com a GM, que quer colocar trabalhadores e sindicato “de joelhos” para assinar acordos rebaixados e culpando-os pelas demissões. O governo Cury (PSDB) culpa o Sindicato e disse que os trabalhadores pedem demais! O ataque também vem com a repressão como foi na greve da Johnson, no Pinheirinho e agora com a prisão de um
sindicalista da categoria dos Condutores.

|Leia todas as matérias aqui|