terça-feira, 21 de agosto de 2012

CUT_FENADADOSNão à retirada de direitos!

Como se não bastasse um sindicato cutista e governista do ABC paulista votar redução de salário dos metalúrgicos na crise de 2008, agora mais um sindicato governista dispara contra a classe trabalhadora. A pelegada está contra a classe trabalhadora.

O Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, filiado à CUT, formulou uma proposta junto com os patrões da FIESP para legalizar a retirada de direitos dos trabalhadores. O projeto é chamado de Acordo Coletivo Especial. É exatamente igual aos outros ataques que nós já sofremos com a tentativa da reforma trabalhista. Como a reforma era um pacotão que chamava a atenção, agora o governos municipais, estaduais e federal voltam a atacar os nossos direitos, mas em doses discretas e com a desculpa de que é preciso “modernizar” as relações de trabalho.

O agravante é a participação de um sindicato traidor nesta tramoia. O movimento sindical sério luta há anos contra a chamada CLT Flex, contra lay off, e outros ataques que significam tudo a mesma coisa: redução da férias de 30 dias, suspensão do contrato em carteira, redução e/ou corte do FGTS do trabalhador e por aí vai. Os patrões querem explorar mais e estão fechados com os governos para isso, mas nós não podemos aceitar!

Os patrões querem que o negociado prevaleça sobre o legislado para que a empresa possa fazer o trabalhador mais ainda de “gato e sapato”. Veja trecho de um manifesto lançado por magistrados não comprados pelo governo:

O projeto... só pode servir mesmo para conferir a possibilidade de se reduzirem direitos, revitalizando o eufemismo da “flexibilização”, voltado, por exemplo, à divisão das férias, ao parcelamento do 13º salário, à redução do intervalo para refeição e descanso e à ampliação das vias precarizantes como o banco de horas e as contratações por prazo determinado, que em nada fomentam o emprego ou incentivam a economia e ainda abrem uma porta extremamente perigosa para o incremento do comércio de gente, como a terceirização ou a intermediação das cooperativas de trabalho.”

Não mexam nos nossos direitos! Que reduzam os lucros para sair desta crise dos ricos!

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