A luta na GM é de todos nós!
Os trabalhadores estão unidos contra o subemprego, a redução de direitos e por empregos e salários dignos!
Os patrões, principalmente as multinacionais, e a prefeitura de São José e Jacareí estão compactuadas com a mesma política de arrocho do salário e retirada de direitos trabalhistas. Diante das chantagens da GM, a prefeitura de São José se limita a exigir mais sacrifícios dos trabalhadores e acusar quem defende vida digna para os trabalhadores.
Para as empresas, os governos oferecem ajuda financeira com a isenção de impostos, que deixam de ser arrecadados, e empréstimos sem nenhuma contrapartida social, como a manutenção dos postos de trabalho sem a redução de salários e direitos.
A imprensa e os patrões vendem a mentira de que as empresas precisam demitir e diminuir os direitos dos trabalhadores para serem competitivas. Só que a GM e outras empresas têm sido financiadas pelo dinheiro público para obterem o lucro privado.
O que a GM e os patrões querem impor, e contam com o apoio da imprensa para isso, é o banco de horas, a redução do piso salarial, o parcelamento das férias, a suspensão do contrato de trabalho, a demissão de trabalhadores com melhores salários e dos lesionados. A GM quer aumentar a exploração a níveis do início do capitalismo. Para isso, ela aplica um projeto de redução de direitos e, no último período, já demitiu centenas de trabalhadores.
Da GM, os ataques passarão para outras empresas da região, como, inclusive, já ocorrem na Johnson, no transporte público da região, na Cebrace e também no funcionalismo público.
Assim, todos nós, trabalhadores, temos que nos unir para defender os empregos e direitos dos trabalhadores da GM e de toda a classe trabalhadora. Em direitos não se mexe!