Os políticos estão atônitos. Tanto a direita tradicional dos governadores Geraldo Alckmin (PSDB/SP) e Sérgio Cabral (PMDB/RJ) quanto à nova direita (PT/PSB/PCdoB) estão desbaratados com a onda de protestos que toma conta do país.
As manifestações apartidárias sem direção política correm o risco de se esgotarem em si mesmas por causa da falta de objetivos concretos. Fim da corrupção e mais investimentos na saúde e educação são bandeiras genéricas. É preciso politizar os debater, inclusive, com a participação dos militantes e partidos realmente de esquerda, que sempre estiveram nesta luta.
As reivindicações são por melhorias dos serviços públicos. Para isso, o povo exige:
:: Não à PEC 37 (que limita o poder de investigação do Ministério Público);
:: Não aos gastos bilionários da Copa e ao enriquecimento da FIFA, ainda mais sem contrapartida para o povo;
:: Fim do Foro Privilegiado;
:: Redução dos salários e dos custos dos políticos com assessores e gabinetes;
:: Fim das fraudes em licitações e gastos de milhões em propaganda oficial dos governos municipais, estaduais e federal, independente do partido que administra;
:: Prisão para os corruptos condenados no mensalão do PT e condenação dos mensaleiros do PSDB mineiro;
:: Fim dos privilégios dos ricos e investimentos para o povo trabalhador.
:: Estas são algumas medidas que sintetizam o sentimento de revolta crescente em todo o país com o descaso dos governos pelegos do PT/PSDB/PMDB, que detém a maior parte das prefeituras, estados e poder no Congresso Nacional!
