Os protestos gigantescos recentes que marcaram a luta do povo brasileiro, com a juventude à frente, por justiça social, redução da tarifa do transporte, mais investimentos em saúde, educação, contra a corrupção, os gastos bilionários da Copa etc. impulsionam a luta da classe trabalhadora neste 11 de julho. Nesta quinta-feira, as centrais sindicais, partidos de esquerda, sindicatos de luta, movimentos estudantis e populares farão manifestações, paralisações e greves gerais em várias categorias em todo o país.
Amanhã é dia das bandeiras vermelhas dos trabalhadores tomarem as ruas do país para mostrar “que um filho teu não foge a luta”, mas que há muitos lutadores neste fronte contra os ataques dos governos e dos patrões há muito tempo. Que venha pra luta quem acordou agora! Junte-se aos trabalhadores que sempre estiveram na defesa dos direitos do povo brasileiro!
A aglutinação de forças entre a juventude e os setores organizados dos trabalhadores pode alavancar a luta do povo brasileiro por mudanças. É por isto que nós sempre estivemos na luta, por mudanças de caráter classista a favor da classe trabalhadora!
O governo tem que nos atender. Nós lutamos por:
· Redução da tarifa e mais qualidade dos transportes coletivos;
· Mais investimentos na saúde e educação pública;
· Fim do fator previdenciário e aumento das aposentadorias;
· Redução da jornada de trabalho sem redução de salário;
· Fim dos leilões lesa-pátria das reservas de petróleo;
· Contra o PL 4330, que permite o avanço da terceirização;
· Fim do Fóro Privilegiado dos políticos;
· Corte dos gastos com propaganda oficial, veículos oficiais, contratação de comissionados;
· Reforma Agrária.
O que a classe trabalhadora vai deixar claro neste grande dia de luta é que nós não aceitamos a indiferença dos governos aos protestos gigantescos de junho e exigimos atenção as nossas reivindicações. Para sair da crise que causaram e tirar o povo das ruas, os governos anunciaram mentiras para enganar a população. O povo exige 10% do PIB na educação e outros 10% na saúde.
Uma manobra na Câmara dos Deputados diminui os investimentos em saúde e educação para 0,4% do PIB. Ou seja, os deputados fizeram exatamente o contrário do que o povo exigiu nas ruas. A classe trabalhadora exige todos os investimentos do petróleo nacional nos serviços públicos, mas o governo engana a população apenas com a discussão dos royalties, que são a esmola do petróleo.
Fora que em plenas manifestações no mês passado, o governador Geraldo Alckmin aumentou o próprio salário e parlamentares da base do governo no Congresso usaram aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para assistir a final da Copa das Confederações, no Rio de Janeiro, e viajar para o nordeste.
Por isso, a classe trabalhadora organizada tem que tomar a frente dos protestos, politizar os debates e cobrar dos governos municipais, estaduais e federal o corte de gastos na propaganda oficial, dos salários dos políticos, principalmente vereadores, deputados e senadores. E isto apenas para começar!
O que de mais grave nós temos que combater e impedir são todas as artimanhas do sistema capitalista político para manter a burguesia sempre lucrando horrores a custa da exploração dos direitos dos trabalhadores!
