Químicos lutam no chão da fábrica por aumento real
O Sindicato dos Químicos tem realizado assembleias em todas as fábricas químicas da região para discutir os rumos da Campanha Salarial com a base e encaminhar as reivindicações específicas por fábricas. No dia 9 de outubro, ocorreu reunião entre os sindicatos da FETQUIM (Federação dos Trabalhadores Químicos do estado de São Paulo) e a patronal do ramo químico na FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
A nossa data-base é 1º de novembro. Este ano, são discutidas com a patronal tanto as cláusulas sociais quanto as econômicas. Abaixo, segue a proposta geral apresentada pela patronal, que será encaminhada para votação dos trabalhadores em assembleias.
Vale ressaltar que essa proposta seria para a Convenção Coletiva de Trabalho, que é o direito de toda a categoria. É importante garantirmos uma boa Convenção para estabelecermos uma conquista ampla para todos os trabalhadores químicos. Agora a luta pode seguir com a mobilização dos trabalhadores por Acordos Coletivos de Trabalho por fábrica, o que pode garantir direitos acima da Convenção.
A patronal propõe:
• Reajuste salarial: Reposição da inflação medida pelo INPC mais 1,1% de aumento real;
• Piso Salarial:
a) Para empresas com 50 trabalhadores ou mais, a patronal propõe piso de R$ 1.160,00 para R$1.258,40. Índice de 8,48%, com 1,98% de aumento real, conforme o INPC estimado;
b) Para empresas com até 49 trabalhadores, o piso passaria de R$ 1.136,00 para R$ 1.227,60. Índice de 8,06%, com 1,58% de aumento real, aproximadamente;
• PLR:
a) Para empresas com 50 trabalhadores ou mais, passaria de R$ 930,00 para R$ 1.030,00. Índice de 10,75%, com aumento real de 4,11%, aproximadamente;
b) Para empresas com até 49 trabalhadores, passaria de R$ 850,00 para R$ 930,00. Índice de 9,41%, com aumento real de 2,85%, aproximadamente.
• Cláusulas sociais: Renovação de todas.
• Correção do teto: INPC + 1,1% de aumento real.