O Sindicato dos Químicos apoia todas as lutas da classe trabalhadora contra os ataques dos governos e patrões. E essas lutas vão se agravar este ano por causa do pacote de “ajustes” neoliberais do governo que retira direitos trabalhistas e previdenciários dos trabalhadores e trabalhadoras para bancar o rombo com os aumentos dos salários dos deputados, senadores, ministros, presidência, o auxílio-moradia de R$ 5 mil para os magistrados, além dos subsídios e financiamentos generosos para os patrões de todos os setores da economia.
Assim sendo, nós temos que ir à luta! O Sindicato enviou dirigentes para prestar apoio à greve dos trabalhadores da Volks, no ABC Paulista. Todo apoio aos companheiros metalúrgicos, que foram atacados neste começo de ano com a demissão em massa de 800 trabalhadores. Os trabalhadores de outras montadoras também estão sendo ameaçados de demissão. A Ford, em Taubaté, quer acabar com o terceiro turno.
Que os ricos paguem a crise que causaram, não os trabalhadores! Não podemos aceitar demissões em massa em um dos setores que mais cresceram nos últimos anos e apresentam lucros crescentes. Ainda há o agravante do setor ser beneficiado com isenção fiscal e ser financiado por dinheiro público do BNDES. Ou seja, estão com a faca (governo neoliberal que governa para os ricos) e o queijo (dinheiro público) nas mãos. Assim sendo, não às demissões!
O Sindicato dos Químicos também apoia a luta dos movimentos estudantis, de setores organizados da classe trabalhadora e dos movimentos sociais contra o aumento da tarifa do transporte praticado por Alckmin (PSDB) e Haddad (PT), em São Paulo. O Sindicato já participou do grande ato contra o aumento no dia 9 de janeiro e participará do próximo, sexta-feira, 16, na capital paulista.
Há lutas em São José dos Campos também contra o aumento de R$ 0,40 centavos na tarifa anunciado pelo governo petista da cidade e em outros municípios da região e do país.
Contra o aumento no custo dos serviços públicos e das taxas absurdas na água, luz e ataques aos direitos dos trabalhadores, o caminho é a luta! Não aos “ajustes” que prejudicam a classe trabalhadora e negam direitos!
