ATENÇÃO! Colônia de Férias em reforma!
Informamos aos associados que a colônia de férias dos químicos de são José dos campos em são Sebastião entrará em reforma para aumento das piscinas à partir do dia 20/04 durante aproximadamente os próximos 3 meses que se seguem, o atendimento por telefone estará funcionando normalmente, somente as reservas nesse período serão suspensas para que se evitem transtornos ou até mesmo acidentes com nossos associados.
Não vamos aceitar o aumento da terceirização!
Só uma greve geral dos trabalhadores vai derrotar este projeto dos deputados financiados pelas empresas para atacar direitos trabalhistas!
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB/RJ - um dos políticos investigados na operação Lava Jato sobre a corrupção na Petrobras), conseguiu aprovar o PL 4330 no último dia 9 por 324 votos a favor, 137 contra e duas abstenções. O projeto permite a terceirização de todos os setores de uma empresa, sem distinção entre atividade-meio ou atividade-fim. Ou seja, as empresas querem que os deputados e senadores que eles financiaram nas eleições liberem a terceirização de toda a produção. Seremos todos terceirizados. Não podemos aceitar esse tragédia contra os direitos trabalhistas!
Vale observar que as bancadas governistas do PT e do PC do B votaram contra, mas, na verdade, o governo federal já havia negociado o projeto. Tanto é que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, foi tramar com Eduardo Cunha para incluir no texto a obrigação de a empresa contratante fazer o recolhimento antecipado de parte dos tributos devidos pela contratada. A preocupação do governo é só com a arrecadação. Os direitos trabalhistas foram rifados da mesma forma que com as MPs 664 e 665, que dificultam o acesso a direitos trabalhistas e previdenciários, como: pensão por tempo, seguro-desemprego e outros.
Hoje, cerca de 25% dos trabalhadores com carteira assinada são terceirizados no Brasil. Se o projeto for aprovado este número vai explodir. E com ele a degradação dos direitos trabalhistas. Dados do DIEESE atestam que o salário médio dos terceirizados é 27% menor que o dos trabalhadores diretos. Os terceirizados têm uma jornada semanal de 3 horas a mais que os diretos. E ficam menos da metade do tempo no emprego, em média 2,6 anos contra 5,8 anos dos demais trabalhadores.
O projeto ainda depende de votação no senado e de sanção presidencial. E por isso nós temos que impedir o encaminhamento deste projeto na luta. Mais do que nunca, é hora de construirmos uma greve geral com todas as categorias, movimentos sociais e estudantil para impedir a tramitação deste projeto.
Não podemos permitir sermos jogados a margem dos direitos trabalhistas em nome dos ajustes neoliberais, de mais lucros para os patrões e de avanço do Capital sobre a força de trabalho. Vamos lutar, companheiros! Rumo à greve geral!