15 mil trabalhadores marcham em São Paulo contra PT e PSDB
A briguinha entre setores da direita para ver quem controla a chave do cofre para a burguesia não interessa à classe trabalhadora. Por isso, os trabalhadores não estão nem com a oposição de direita golpista do PSDB, nem com a direita dos governistas do PT. Onde um rato come o outro faz morada!
Por isso, a oposição de esquerda mobilizou 15 mil trabalhadores numa marcha de quase cinco quilômetros em São Paulo no dia 18 de setembro para rechaçar os ajustes fiscais, os ataques aos direitos dos trabalhadores, a farsa da dívida pública, a perseguição à juventude das periferias, o extermínio das populações indígenas pelo agronegócio e outros pontos.
Corruptos todos são, tanto o atual governo (PT/PMDB), quanto o tucanato (PSDB/PMDB/DEM). E a corrupção está desde as Câmaras Municipais até a presidência da república. Não podemos isentar nenhum governo porque são todos corruptos!
É preciso combater o sistema econômico que causa a miséria, a exploração e todos os agentes do capital. Se o PT roubou na Petrobras e nos fundos de pensão, o PSDB roubou em Furnas, nas privatizações, na Sabesp e no superfaturamento das obras do metrô de São Paulo. Isso para não citar a compra de deputados e senadores para aprovarem a reeleição de FHC, o que era proibido.
Por isso, os trabalhadores organizados tomaram às ruas no dia 18 de setembro para exigir a punição de todos os corruptos e corruptores de todas as esferas de poder, não só da presidência e, inclusive, do Congresso Nacional!
· Não às Medidas Provisórias aprovadas para retirar direitos;
· Contra o avanço da terceirização;
· Não à Agenda Brasil, que é um pacote de medidas que ataca os direitos trabalhistas, previdenciários, o meio ambiente e os direitos indígenas;
· Contra as políticas neoliberais do governo para transferir a renda do povo para os banqueiros; Não vamos pagar pela crise do governo a favor dos ricos!
· Punição a todos os corruptos e corruptores de todos os partidos; Não a Dilma/PT; Michel Temer e Renan Calheiros e Eduardo Cunha/PMDB e a oposição de direita do PSDB, que tenta enfraquecer a Petrobras no pré-sal para entregar o petróleo brasileiro para as petroleiras internacionais.