Companheiros e companheiras, a classe trabalhadora vive um momento de muitos ataques dos governos a serviço dos patrões, do sistema bancário e dos especuladores financeiros. O governo Temer (PMDB) e toda a sua corja corrupta envolvida na Lava Jato e em infinitos outros esquemas de corrupção não tem legitimidade para governar e muitos menos para retirar os direitos do povo trabalhador, que sustenta este país.
E a corrupção não é apenas no Caixa 2 para as eleições. Rodrigo Maia (DEM/RJ), presidente da Câmara; Eunício de Oliveira (PMDB/CE), presidente do Senado; Renan Calheiros (PMDB/AL) e dezenas de outros estão envolvidos na venda de medidas provisórias para a Odebrecht. Isso porque só a Odebrecht está sendo investigada. Imaginem os outros setores com forte influência sobre o Congresso e o governo, como os bancos. A roubalheira é generalizada neste capitalismo de compadrio.
Junto com os cortes de investimentos sociais na educação, saúde, segurança pública, cultura, estas reformas vão afetar a renda da família brasileira, diminuir a arrecadação de impostos com a ampliação do subemprego, piorar a crise para o povo e aumentar a pobreza enquanto os bancos seguirão batendo recordes de lucro. Menos direitos significam renda menor, queda do poder aquisitivo, o que freia a economia. Menos investimentos sociais significam aumento da pobreza.
Essa corja de corruptos que defende os interesses dos patrões, dos bancos e dos especuladores financeiros tem nome e partido. São os deputados, senadores e ministros do PSDB, DEM, PROS, PSB, PSC, PSDC, PTB, PMDB e outras legendas de “aluguel” que apoiam o governo Temer e servem aos interesses do mercado da mesma forma que estiveram juntos com o PT no ataque aos trabalhadores.
Os ataques não são apenas dos governos. Esses políticos defendem os interesses da FIESP, CIESP, CNI, entidades dos patrões que têm muito poder de lobby (manipulação) em Brasília com financiamento de campanha ou outras negociatas.