A diretoria do Sindicato dos Químicos participará na manhã desta sexta-feira, 27, da segunda rodada de negociação salarial com a patronal do ramo químico na FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). Na semana passada, houve a primeira rodada de negociação e ficou acertada a renovação das cláusulas sociais e a criação de um grupo para discutir os termos da reforma trabalhista, que, segundo o Sindicato dos Químicos, não será aceita. Lutaremos com todas as forças para impedir a aplicação da ofensiva trabalhista aprovada pelo corrupto governo Temer (PMDB) e o Congresso Nacional a mando da patronal.
Assim sendo, a reunião de amanhã irá debater os pontos econômicos da nossa pauta de Campanha Salarial. Nós lutamos por aumento real de 5%; piso de R$ 1.630 e PLR (Participação nos Lucros e Resultados) mínima de R$ 2.000, índices que foram votados e aprovados pela categoria em assembleias nas fábricas e no nosso salão de assembleias, em São José dos Campos. Dois pontos, inclusive, da reforma são inaceitáveis. Não vamos aceitar a permissão de gestantes em locais insalubres e queremos a garantia de homologações nos sindicatos da categoria no estado.
A negociação com a patronal em São Paulo terá efeito para 180 mil trabalhadores químicos das bases dos sindicatos químicos de São José dos Campos e região, de São Paulo, do ABC, Campinas, Osasco, Vinhedo e Jundiaí. A partir do fechamento da negociação com a FIESP, partiremos para as negociações por fábricas. Aliás, já estão ocorrendo negociações com algumas empresas com conquistas importantes para os trabalhadores. Informes completos da Campanha Salarial em breve.