terça-feira, 14 de novembro de 2017

Assembleia Geral delibera assinatura da Convenção Coletiva

imageOs trabalhadores e trabalhadoras da categoria química da região aprovaram ontem, 13, a assinatura da Convenção Coletiva com a patronal. A deliberação ocorreu em Assembleia Geral no Sindicato dos Químicos. Hoje, 14, os dirigentes Wellington Cabral e Luís Eduardo e o advogado do Sindicato Gilberto Silvério já estiveram em São Paulo e assinaram o acordo na FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

O Sindicato dos Químicos foi o último Sindicato da FETQUIM (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico do Estado de São Paulo) a assinar o acordo porque mantivemos a mobilização dos trabalhadores nas portas das fábricas para intensificar a luta por ganhos reais e preparar as negociações específicas. Já temos, aliás, negociação em andamento e ganhos reais em várias fábricas.

Só assinamos a Convenção Coletiva com a certeza de que impediríamos a reforma trabalhista sobre os direitos da categoria. A Convenção continua garantindo adicional noturno de 40%, horas extras remuneradas a 70% em dias comuns e 110% aos finais de semana e feriados, manutenção do piso, jornada de 44h e outros direitos que a ofensiva trabalhista do governo Temer (PMDB) ataca.

O índice de reajuste salarial foi de 1,83% (INPC divulgado na última sexta-feira). Salários, pisos e PLR também serão reajustados por este índice a partir de 1º de novembro (data-base).

Confira como ficaram os valores:

• Reajuste Salarial
- Para os salários até R$ 8.200,00, reajuste de 1,83%;
- Para os salários superiores a R$ 8.200,00 será acrescido o valor fixo de R$ 150,06;

* O valor do teto salarial foi reajustado em 3,4% em relação ao ano passado.

• Piso Salarial
Para as empresas com até 49 trabalhadores, o valor será de R$ 1.496,42. Já para empresas com mais de 50 trabalhadores, o valor será R$ 1.535,00 (aumento real de 0,07%).

• PLR Mínima
Valor de R$ 947,02 para empresas com até 49 trabalhadores e R$1.048,85 para empresas com mais de 50 trabalhadores.

A negociação deste ano dos pontos econômicos impediu a perda salarial com a reposição da inflação. A grande vitória foi a renovação de todas as cláusulas sociais e a manutenção de direitos que poderiam vir a ser retirados em função da reforma trabalhista.

Porém, a Campanha salarial não acabou. Agora vamos partir para as negociações específicas e mobilizar os trabalhadores para avançar além das conquistas da Convenção em Acordos Coletivos de Trabalho específicos. Há várias reuniões marcadas com muitas empresas químicas da região nos próximos dias.

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