A empresa da bilionária família Gerdau demitiu arbitrariamente o dirigente sindical Anderson Aparecido Pereira da Silva, o Guri, do Sindicato dos Metalúrgicos. A demissão é uma afronta a livre-organização dos trabalhadores e ilegal, já que o companheiro tem a estabilidade da direção sindical para defender os direitos dos trabalhadores.
Jorge Gerdau, um dos 50 homens mais ricos do mundo, tem histórico de perseguição a dirigentes sindicais. Em agosto de 2017, a Gerdau teve que afastar André Gerdau Johannpeter, então diretor-presidente do grupo siderúrgico, e filho do fundador do grupo, Jorge Gerdau, por envolvimento nas investigações de corrupção da Operacão Zelotes da Polícia Federal. Outros membros da família também foram afastados de cargos de comando.
É esta empresa que, em 2014, já tentou impedir Anderson Aparecido de participar da eleição da CIPA. O dirigente sindical está no 1º ano de mandato e agora luta com o Sindicato dos Metalúrgicos para a sua reintegração.
Toda a nossa solidariedade ao companheiro. A luta deste dirigente é a mesma de tantos outros dirigentes sindicais e cipeiros perseguidos por defenderem os direitos dos trabalhadores.