Não é 64: dá para torturar democracia com Congresso, Supremo, com tudo. Mesmo que o Governo Bolsonaro respeite a Constituição, sem recorrer a qualquer rompimento institucional ostensivo, há outras formas de torturar horrivelmente a democracia brasileira.
Não estamos em 1964.
Muita gente à minha volta está crente de que nos próximos meses veremos tanques avançando na Praça dos Três Poderes, a dissolução do Congresso e o Supremo Tribunal Federal fechado por um cabo e um sargento. Tem amigos que já se imaginam pendurados no pau-de-arara de um Doi-Codi recriado especialmente para caçar os autores de textões subversivos no Facebook. E tem outros que trocaram o WhatsApp pelo Signal por terem certeza de que o novo governo estará de olho em todos os nudes que andaram distribuindo.
Acho que não é por aí. Não estamos em 1964. Provavelmente não voltaremos a estar.
Não são temores que vieram do nada, é claro. Acabamos de eleger um defensor entusiasmado da ditadura militar, acompanhado por um vice que durante a campanha eleitoral defendeu a possibilidade de um autogolpe de Estado.
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