quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Projeto de “Estado Mínimo” de direitos explode informalidade e empobrece trabalhador

imageSorria, você está sendo enganado! A reforma trabalhista, a terceirização irrestrita e os ataques de Bolsonaro e Paulo Guedes aos direitos trabalhistas e a formalidade no mercado de trabalho explodiram a informalidade e derrubaram a renda das famílias. Os subpostos de trabalho que estão sendo criados são de até um salário mínimo.

O número de trabalhadores informais cresceu 4,1%, em 2019, comprando com 2018. Agora já são 24,2 milhões de trabalhadores a margem dos direitos trabalhistas e previdenciários. A população ocupada sem carteira assinada já soma 41,1% dos trabalhadores, o que equivale a 38,4 milhões de pessoas, maior número desde 2016.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (Pnad-C), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O governo usa a explosão da informalidade para mentir que o desemprego caiu. Sem contar que a política neoliberal extremista de Paulo Guedes causa a superexploração do trabalhador. Tanto é que as vagas de trabalho criadas no ano passado (que de tão ruins nem podem ser chamadas de emprego) são de baixíssima remuneração. Ainda houve a substituição de postos de trabalho formais por informais.

Por causa disso, só no último trimestre, mais 1,8 milhão de brasileiros passassem a receber apenas a até um salário mínimo. No total, já são 27,3 milhões de pessoas, um terço dos trabalhadores do país, recebendo apenas até um salário mínimo. O que Bolsonaro, Paulo Guedes e o mercado estão criando é trabalhador empobrecido.

Estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) constata que 51,8 dos brasileiros mais pobres não tiveram ou perderam rendimentos nos nove primeiros meses de 2019. A vida ficou mais cara para o pobre. Até o índice de inflação das famílias de baixa renda ficou acima da inflação sentida pelas famílias mais ricas.

E assim Bolsonaro/Paulo Guedes senguem espalhando pobreza e socializando os lucros e dividendos do sistema financeiro entre os ricos. Por isso, é preciso derrotar este governo nas ruas, nas fábricas e nas urnas.

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