Começa assembleia na Bayer com a fábrica parada. Os trabalhadores votarão a proposta da empresa de manutenção da escala de turno por um ano e estabilidade de emprego de seus meses. Segue a luta!
26/10/2020
Os trabalhadores e trabalhadoras químicas da Bayer (antiga Monsanto) estão em greve a partir da manhã desta segunda-feira, 26, por tempo indeterminado. A greve é contra o comunicado da empresa de demissão em massa na unidade de São José dos Campos.
A categoria química está em Campanha Salarial, cuja data-base é 1º de novembro. Na mesa de negociação sobre este ponto, a empresa comunicou a intenção de demitir em massa para reduzir turnos de trabalho, o que é ainda mais cruel neste momento de pandemia. O Sindicato não aceita.
Para o dirigente do Sindicato dos Químicos na Bayer, Joel Rodrigues, “o Sindicato aguarda uma negociação com a empresa. Nós queremos a manutenção de todos os postos de trabalho. A empresa ficará parada até atender a reivindicação dos trabalhadores”.
Aqui, não aceitaremos a redução de direitos ou demissões. O Estado de Greve foi votado em todos os turnos de trabalho. A greve conta com 100% de adesão dos trabalhadores.
A seguir, Joel Rodrigues, dirigente do Sindicato dos Químicos na Bayer, fala sobre a greve em defesa dos empregos.