As Lutas em 2020

Com máscara, uso de gel e distanciamento social, estamos na luta!

Paralisação garantiu estabilidade de 8 meses na LM Pharma, redução da jornada sem redução de salários. Grande conquista!

Greve na Stratus barrou o banco de horas e garantiu PLR sem perdas.

Estabilidade durante a pandemia de 150 dias na Teknia até março de 2021 e testagem contra a COVID-19.

Conquistamos a testagem dos companheiros contra a COVID-19 em 100% dos trabalhadores das multinacionais Compass Minerals; Tarkett; Corteva; Bayer; nas nacionais VET&CIA, Wana Química e outras.

Na Solutech, os companheiros conquistaram com paralisação 4 meses de estabilidade, o não desconto das horas paradas e a não aplicação da MP 936.

Conquista de PLR de R$ 5.650,00, abono de R$ 368,00 e horas extras de 130% e 85% na Viapol, em Caçapava.

FLC - Conquistamos o reajuste de 4,77% (INPC), abono de R$ 380,00; ticket alimentação mensal de R$ 370,00 e cesta de Natal para todos os trabalhadores. No 1º semestre, barramos com uma forte mobilização 140 demissões.

Plastic Omnium – PLR de R$ 5.500,00; testagem contra o COVID-19; aumento do ticket de 13%.

Avanço na PLR da IFF para R$ 5.720,00 e teste do COVID-19 para todos os trabalhadores. Os trabalhadores receberão um terço do salário a título de gratificação pelo trabalho durante a pandemia. Conquistamos o reajuste da inflação 4,77% e R$ 315,00 no cartão de Natal.

Vitória contra a aplicação na Tarkett da MP 936 dos contratos com redução de jornada e estabilidade de emprego. Aumento salarial de 4,77%; estabilidade de emprego até 31 de março de 2021 para 100% dos horistas; abono de R$ 200,00; vale-brinquedo de R$ 115,00; aumento de 15% na bonificação da brigada para R$ 172,00; manutenção da cesta de Natal; café da manhã para todos os turnos; a não aplicação do banco de horas; a não aplicação da terceirização irrestrita; a não cobrança do vale-transporte; equiparação de salário para o pessoal da Amostra e manutenção do valor de PLR.

Negociação de Campanha Salarial avançada na Alltec, Tecplás e dezenas de outras empresas. Na TI Brasil e na Bayer, foram fechadas com antecipação. Vide boxes específicos.

Bolsonaro é o maior aliado da COVID-19

O grande esforço do antipresidente na pandemia foi desacreditar a ciência, vender ouro de tolo com a pataquada da cloroquina, derrubar os ministros da saúde, militarizar o SUS com militares a fim de um rendimento a mai$ para tapar buraco (como ocorreu também no atendimento do INSS, no comando dos Correios etc.).

Pior: o Brasil foi o primeiro país do mundo a enfrentar uma pandemia e uma crise política ao mesmo tempo. Bolsonaro só se preocupa em esconder o milagre da multiplicação dos imóveis e o seu enriquecimento enquanto deputado e os escândalos de corrupção dos filhos, que enriqueceram desviando dinheiro dos mandatos por meio de laranjas. Há 60 pedidos de impeachment contra Bolsonaro barrados por Rodrigo Maia e o centrão.

Agora o antipresidente desfila pelo país em campanha antecipada às eleições, menosprezando as mortes de cerca de 163 mil famílias; as dezenas ou centenas de pessoas que ele pode ter contaminado com as aglomerações que incentivava de fascistas e lunáticos na porta do palácio do Planalto e em centros urbanos.

A postura de Bolsonaro de sabotar as medidas de governadores e prefeitos, reconhecidos pelo STF como os responsáveis pelas medidas de base no combate à pandemia, tornou o Brasil o país com o maior número de mortes de profissionais de saúde e de grávidas.

Bolsonaro atrasou o pagamento da renda emergencial vários meses, bloqueou ou impediu o acesso de milhares de brasileiros ao benefício enquanto 72 mil militares receberam o dinheiro ilegalmente. Mamata de botina!
Bolsonaro atacou o direito ao auxílio-acidente de trabalho por contaminação laboral pelo COVID-19 por meio de uma portaria do ministério da Saúde, que está sob ocupação militar imoral, incompetente e inútil.

Por isso, lutar pela vida é lutar pelo fim do governo Bolsonaro e Mourão, pelo fim da militarização do ministério da Saúde, do SUS (Sistema Único de Saúde) e das políticas neoliberais que atacam os serviços públicos!

“A carne negra é a carne mais barata do mercado”

Os versos cantados em tom de luta por Elsa Soares se tornam ainda mais dolorosos neste Dia da Consciência Negra com a notícia de mais um homem negro assassinado em um supermercado. Ontem, 19, João Alberto Soares, 40 anos, foi espancado até a morte numa unidade do Carrefour, em Porto Alegre.

Mais uma vez, mataram um homem negro na frente das câmeras! É como se a vida de um negro não valesse nada. Essa percepção ora sútil, ora escancarada denuncia que o racismo deu tão certo no Brasil que ele é negado e, por vezes, de difícil percepção.

O Carrefour deu uma resposta padrão como o Extra de que os assassinos, um policial militar, inclusive, eram terceirizados, foram desligados e tal, mas VIDAS NEGRAS IMPORTAM independente da exploração econômica e do regime de contratação das empresas e da terceirização da responsabilidade pelo assassinato.

Em fevereiro do ano passado, Pedro Henrique Gonzaga, um negro de 19 anos, foi morto asfixiado por um segurança do supermercado Extra na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Testemunhas alertaram que Pedro estava "sufocando" e ficando "roxo", mas os torturadores mantiveram a agressão até a morte.

Em julho de 2019, um negro de 17 anos, catador de materiais recicláveis, teve a roupa arrancada, foi amordaçado e chicoteado por dois seguranças sob a acusação de tentar um furto de barras de chocolate num supermercado da rede Ricoy, em São Paulo. A desculpa padrão para a sessão de tortura foi de que a segurança era de uma empresa terceirizada.

Em agosto último, o entregador Matheus Fernandes foi acusado de roubo ao ir trocar o relógio que havia comprado de presente para o pai na Renner, do Shopping Ilha Plaza, no Rio de Janeiro. Ele foi imobilizado na escada de emergência, agredido e teve uma pistola apontada para ele. Tudo gravado.

Nos EUA, o movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam) tomou as ruas do país contra o assassinato de George Floyd, estrangulado até a morte por um policial branco que se ajoelhou em seu pescoço. Há outras tantas mortes.

Ser negro é ter expectativa de vida menor, empregos piores, ser perseguido pela polícia e pré-julgado pela cor da pele, ser destratado, sofrer preconceito velado no mercado de trabalho sob termos como “boa aparência”.

O Brasil é um país negro e pardo. O IBGE comprova. São 54% da população. Contudo, até mesmo a identificação como negro é uma percepção que só alcançamos agora por causa da luta do movimento negro pela aceitação, contra o preconceito racial e, indissociavelmente, social. É grave a constatação de que o racismo faz com que parte da população tenha dificuldade de aceitar a sua identidade étnica, pois a “branquitude” é tida como mais valorizada socialmente.

AINDA É PRECISO EXPLICAR O PORQUÊ DO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA, QUE RACISMO REVERSO NÃO EXISTE E QUE ISSO NÃO É MIMIMI?

Não basta não ser racista! É preciso ser antirracista! É isso o que nos ensina a luta da população negra no Brasil e no mundo e também de outras etnias, como indígenas.

E esta luta precisa ser ampla para ter efeito. O sistema econômico nos segrega, nos explora, nos divide em subgrupos e domina soberano. É preciso mudar mentes! Combater o racismo, o fascismo, o machismo, a homofobia/transfobia, a exploração econômica, pois todos esses males convergem na exploração de classes e na perpetuação das injustiças sociais e desigualdades.

A luta é do tamanho da importância da vida de todos nós!

Barramos a redução de direitos na IPA!

Depois de uma manhã de greve, os trabalhadores e trabalhadoras da IPA, em Caçapava, mantiveram o valor já acertado de PLR de R$ 3.300,00 que a empresa queria diminuir. Mantivemos este valor, conquistamos ticket de R$ 300,00, reajuste salarial de 4,77% e temos estabilidade até fevereiro. A estabilidade de dois anos conquistada pelos trabalhadores foi uma grande conquista e vamos lutar pela renovação deste acordo. Parabéns aos companheiros (as) pela mobilização!

Fim de Ano na Colônia de Férias

 

Aviso aos Nossos Sócios sobre a Colônia de Férias

As restrições foram flexibilizadas para as próximas reservas, isso para que nossos sócios possam desfrutar da colônia sem contudo, deixar de observar a segurança e a saúde.

- Piscinas;
- Parte das churrasqueiras;
- Salão de jogos;

Estão liberados para uso!!!

Lembrando que a ocupação da colônia ainda permanece em 60% dos quartos, sendo apenas um (01) quarto por sócio.

Em breve venceremos essa fase  

Campanha Salarial da Categoria - CONVENÇÃO COLETIVA

Os trabalhadores químicos da região aprovaram nesta noite a reposição integral da inflação e todos os direitos da Convenção Coletiva nesta Campanha Salarial. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado nos últimos 12 meses é de 4,77%. A Convenção foi negociada com a patronal na FIESP, em São Paulo, e conquistamos a manutenção das cláusulas sociais. Agora a luta seguirá fábrica a fábrica.

As conquistas da Campanha Salarial do Setor Químico 2020 na Convenção são:

- Reajuste de 100% do INPC em 4,77% para os salários nominais até o teto de R$ 8.745,46;

- Para os salários nominais superiores ao teto de R$ 8.745,46 será acrescido o valor fixo correspondente a R$ R$ 417,16;

- Salário Normativo para empresas com até 49 trabalhadores: R$ 1.672,10;

- Salário Normativo para empresas acima de 50 trabalhadores: R$ 1.715,20;

- Manutenção da PLR na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) com redução excepcional para este ano, mas com possibilidade de negociação;

- Manutenção das cláusulas sociais na CCT.

Os trabalhadores e trabalhadoras químicas da região discutem, neste momento, em assembleia no Sindicato dos Químicos, a pauta negociada entre a FETQUIM e a patronal, na FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). Esta Convenção que está sendo discutida é de extrema importância para os trabalhadores de toda a categoria, principalmente para os de média e pequenas empresas. Depois desta etapa, vira a luta por fábrica para acordos acima da Convenção.

Firmes na luta!

Campanha Salarial 2020–Assembleia com os trabalhadores da J&J

Os trabalhadores do primeiro turno da Johnson votaram na manhã desta sexta-feira, 6, a pauta de Campanha Salarial, que está sendo discutida entre a FETQUIM (Federação dos Trabalhadores Químicos do estado de São Paulo) e a patronal. A data-base da categoria é 1º de novembro. A inflação dos últimos 12 meses medida pelo INPC ficou em 4,77% e foi divulgada hoje, 6.