O bolsonarismo chulo, xucro com aquele 1% de psicopatia e ódio aos pobres segue causando danos. Ontem, 10, o governo usou a palhaçada em torno do voto impresso e desfile de lata velha e poluente na Esplanada dos Ministérios para desviar a atenção enquanto massacra o povo.
Para o bolsonarismo, não basta arrancar o couro do povo com o pior combate à pandemia no mundo, corrupção na compra de vacinas e de kits contra a covid-19, interferência no comando da Polícia Federal para livrar os filhos da cadeia, explosão da inflação, desemprego, subemprego, desmatamento, trabalho precarizado e análogo à escravidão. O bolsonarismo é um buraco sem fundo, é queda livre no precipício.
Bolsonaro, Paulo Guedes, o centrão, a patronal, o mercado querem piorar a já desprezível reforma trabalhista. O antipresidente sempre disse que odeia trabalhador e que “é muito difícil ser patrão no Brasil”. Ele deveria experimentar ser assalariado. Aí saberia o que é difícil.
Assim, a Câmara aprovou ontem um projeto de lei que usa a medida provisória que permite a redução de salários e jornada durante a pandemia para aplicar uma nova reforma trabalhista. “A ocasião faz o ladrão”, já bem diz o ditado popular.
O governo (os bolsonaristas, o centrão, a patronal, a burguesia unidos, os chamados liberais) quer reduzir a renda dos trabalhadores, criar subcategorias e trabalhadores de segunda classe, piorar as condições e trabalho e até mesmo a fiscalização contra o trabalho escravo. Eles querem a barbárie. O governo Bolsonaro é o caos, veio para destruir!
O que os deputados fizeram foi inserir emendas na MP 1045 para tentar tornar permanente, por exemplo, relações de trabalho absolutamente informais e desprotegidas para o trabalhador sem nem ao menos um contrato de trabalho. Isso significa perda das férias, FGTS menor para quem for demitido, perda da contribuição previdenciária, PLR, redução ou até o não pagamento de horas extras, fiscalização trabalhista sem multa e praticamente a extinção do direito de recorrer à justiça do Trabalho, dificuldade maior de acesso à aposentadoria, exploração desenfreada no campo, inclusive, com mão de obra infantil etc.
A avaliação é do Ministério Público do Trabalho, da Coordenadoria Nacional de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente do MPT, da Confederação Nacional dos Trabalhadores Assalariados e Assalariadas Rurais, da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho, de advogados trabalhistas, sindicatos e centrais sindicais.
Essas pancadas foram articuladas pela equipe econômica do governo. Vale lembrar que nem Ministério do Trabalho existe mais. A pasta, hoje, virou um puxadinho dentro do Ministério da Economia, que administra, governa para o mercado, não para os trabalhadores.
Portanto, é ainda mais necessário derrotarmos o governo Bolsonaro para impedirmos a destruição do Trabalho e da renda das famílias dos trabalhadores. É preciso barrar a exploração de classes, o capitalismo em suas mais variadas nuances e os seus governos.
#forabolsonaroemourao