quinta-feira, 23 de outubro de 2014

demitidos_reintegra10Apesar da truculência do governador, metroviários são readmitidos!

O governador Geraldo Alckmin (do propinoduto tucano no metrô de São Paulo e da crise da água em São Paulo) é tão ditador que não aceita ser derrotado com a reintegração dos trabalhadores metroviários demitidos na greve por aumento salarial da categoria. O governador demitiu 42 metroviários como forma de perseguição e represália a forte mobilização da categoria.

As demissões são ilegais e os companheiros estavam sendo readmitidos pela justiça, mas o governador resolveu descumprir até a decisão da justiça e impedir o regresso dos trabalhadores aos postos de trabalho. É puro fascismo. O governador do PSDB persegue quem se opõe a sua ditadura.

12 companheiros já haviam sido reintegrados ao trabalho. No dia 30 de agosto, a justiça determinou a reintegração de mais 23 companheiros. Na liminar de reintegração, o próprio juiz deixa claro que nenhum dos trabalhadores cometeu qualquer ato de “vandalismo”, como havia mentido o governador Alckmin para justificar a perseguição.

O que o Alckmin quer é interferir no direito de greve e mobilização dos trabalhadores. Ele quer impedir a luta daqueles que não se curvam a sua truculência, ao seu governo para a elite à custa da exploração, perseguição e discriminação do povo trabalhador.

A luta dos metroviários é uma luta da classe trabalhadora contra os desmandos e opressão dos governos, contra a exploração, o assédio moral, o terrorismo das perseguições e demissões e por melhores condições de transporte para a população.

A Unidos pra Lutar (Associação Nacional de Sindicatos) protocolou denúncia na OIT (Organização Intrenacional do Trabalho) contra o governo de São Paulo e direção do Metrô por prática antissindical pelas demissões na greve. A denúncia foi aceita e enviada para a análise da OIT em Genebra, na Suíça. Assinam a Petição junto com Unidos pra Lutar, o Sindicato dos Metroviários, a FENAMETRO (Federação Nacional dos Metroviários), MTST e outros sindicatos em solidariedade à categoria.

Parabéns aos lutadores do metrô paulistano! E a luta continua pela reintegração de todos os trabalhadores perseguidos por este governo ditador, que, além de secar as torneiras paulistas, descumpre decisão da justiça e trata trabalhador com truculência!

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lutoTrabalhador morre na Johnson

A classe trabalhadora teve um trágico exemplo na Johnson do resultado da terceirização. O trabalhador Marcos Ferreira, de 27 anos, morreu soterrado no dia 3 de outubro em uma obra para troca de tubulação. A exploração trabalhista, a terceirização, o sucateamento das relações trabalhistas são o lado cruel do trabalho, o lado que mata. Os trabalhadores terceirizados são os mais explorados e os mais suscetíveis a acidentes de trabalho. Isso porque as condições de segurança são terceirizadas, ou seja, a empresa contratante lava as mãos porque, na prática, o funcionário não é dela. Inclusive, os gerentes usaram o argumento de que o trabalhador era do ramo da construção civil e não químico para proibir o acesso do Sindicato dos Químicos ao local do acidente e afastar os nossos dirigentes.

As terceirizadas fazem e desfazem da mão de obra a seu bel prazer. Para piorar o quadro de indiferença, a empresa terceirizada Prado e Puerta nem da região é, o que dificulta até para a família lutar por justiça. Marcos era de Porto Ferreira.

É simplesmente absurdo que o trabalhador tenha morrido soterrado. Não dá para aceitar que isso possa ter ocorrido. É uma coisa muito brutal. E a Johnson tratou o caso como um infeliz acidente. A terceirizada classificou a morte de “fatalidade” e afirmou que a vítima usava equipamento de proteção. Não foi um acidente. Foi uma MORTE que não deveria e não poderia ter ocorrido!

As condições do trabalho eram tão duvidosas e a segurança relegada a segundo plano e só não houve mais vítima porque outro companheiro havia deixado o local do acidente pouco antes para buscar ferramentas. Se havia realmente uma gaiola de contenção, por que não funcionou?

Marcos Ferreira foi vítima da lógica do lucro acima da vida, da lógica do lucro acima da segurança, da lógica do serviço terceirizado e, muitas vezes, precarizado. Não foi um acidente, foi uma tragédia contra a classe trabalhadora!

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quinta-feira, 16 de outubro de 2014

ASSEMBLEIA2014-outuborEdital de Convocação de Assembleia Geral Extraordinária

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Plásticas e Farmacêuticas de São José dos Campos e Região, entidade sindical de primeiro grau, CNPJ 53.322.442/0001-10, por seus representantes legais, convoca todos os trabalhadores das indústrias químicas, plásticas e farmacêuticas das cidades de São José dos Campos, Jacareí, Santa Branca, Caçapava, Taubaté, Tremembé, Jambeiro, Paraibuna, Caraguatatuba, Ubatuba, São Sebastião e Ilha Bela, a comparecerem na Assembleia Geral Extraordinária que será realizada no dia 20 de Outubro de 2014, na sede do Sindicato à Rua Conselheiro Rodrigues Alves, nº 51 – Jardim Santa Luzia - São José dos Campos/SP, em primeira chamada às 18h e, em segunda chamada às 18h30, para a seguinte ordem do dia:

1) Discussão e deliberação sobre a proposta patronal para a Campanha Salarial 2014 (cláusulas econômicas);
2) Autorização para que o Sindicato, por meio de seus representantes legais, possa assinar Convenção Coletiva em todas as suas cláusulas com os Sindicatos patronais, em caso de aceitação das propostas negociadas;
3) Discussão e deliberação da proposta de estado de greve da categoria em caso de rejeição da proposta patronal;
4) Autorização para que o Sindicato instaure dissídio coletivo em caso de recusa de proposta e impasse nas negociações;
5) Autorização para que o sindicato encaminhe pautas específicas às empresas sobre reivindicações remanescentes da campanha salarial 2014.

    São José dos Campos - São Paulo, 15 de Outubro de 2014.


Wellington Luiz Cabral                         Luiz Eduardo Sanches
Representantes Legais do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Plásticas e Farmacêuticas de São José dos Campos e Região.

banner-campanha-saliral-2014Químicos lutam no chão da fábrica por aumento real

O Sindicato dos Químicos tem realizado assembleias em todas as fábricas químicas da região para discutir os rumos da Campanha Salarial com a base e encaminhar as reivindicações específicas por fábricas. No dia 9 de outubro, ocorreu reunião entre os sindicatos da FETQUIM (Federação dos Trabalhadores Químicos do estado de São Paulo) e a patronal do ramo químico na FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

A nossa data-base é 1º de novembro. Este ano, são discutidas com a patronal tanto as cláusulas sociais quanto as econômicas. Abaixo, segue a proposta geral apresentada pela patronal, que será encaminhada para votação dos trabalhadores em assembleias.

Vale ressaltar que essa proposta seria para a Convenção Coletiva de Trabalho, que é o direito de toda a categoria. É importante garantirmos uma boa Convenção para estabelecermos uma conquista ampla para todos os trabalhadores químicos. Agora a luta pode seguir com a mobilização dos trabalhadores por Acordos Coletivos de Trabalho por fábrica, o que pode garantir direitos acima da Convenção.

A patronal propõe:
• Reajuste salarial: Reposição da inflação medida pelo INPC mais 1,1% de aumento real;
• Piso Salarial:
a) Para empresas com 50 trabalhadores ou mais, a patronal propõe piso de R$ 1.160,00 para R$1.258,40. Índice de 8,48%, com 1,98% de aumento real, conforme o INPC estimado;
b) Para empresas com até 49 trabalhadores, o piso passaria de R$ 1.136,00 para R$ 1.227,60. Índice de 8,06%, com 1,58% de aumento real, aproximadamente;
• PLR:
a) Para empresas com 50 trabalhadores ou mais, passaria de R$ 930,00 para R$ 1.030,00. Índice de 10,75%, com aumento real de 4,11%, aproximadamente;
b) Para empresas com até 49 trabalhadores, passaria de R$ 850,00 para R$ 930,00. Índice de 9,41%, com aumento real de 2,85%, aproximadamente.
• Cláusulas sociais: Renovação de todas.
• Correção do teto: INPC + 1,1% de aumento real.

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terça-feira, 7 de outubro de 2014

campanha-salarial-fetquim-2014Campanha Salarial 2014
Químicos terão 1ª reunião de negociações nesta quinta-feira

Na próxima quinta-feira, 9, às 10h, ocorrerá a primeira reunião da nossa Campanha Salarial com a patronal do ramo químico na FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). A nossa data-base é 1º de novembro, mas este ano as negociações foram antecipadas. O acordo deste ano discutirá tanto as cláusulas sociais quanto as econômicas.

Os sindicatos do ramo químico reunidos na FETQUIM (Federação dos Trabalhadores Químicos do estado de São Paulo) reivindicam a renovação das cláusulas sociais em vigência, a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salários, sábados e domingos livres para toda a categoria, a ampliação da licença-maternidade para 180 dias e o direito à informação quando o processo produtivo envolver o uso de nanotecnologia.

Reivindicações gerais da campanha salarial

  • Reajuste salarial: 13% (reposição da inflação mais aumento real);

  • Piso salarial de R$ 1.810,00 (2,5 salários mínimos);

  • Participação nos lucros ou resultados (PLR) de R$ 1.810,00, no mínimo;

  • Redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais com sábados e domingos livres;

  • Licença-maternidade de 180 dias;

  • Cesta básica ou vale-alimentação gratuitos no valor de R$ 345,42;

  • Direito de informação sobre a utilização de nanotecnologia na produção;

  • Renovação de todas as cláusulas sociais já existentes.

Bandeiras de luta

  • Combate à terceirização;

  • Garantia de emprego;

  • Não à criminalização das lutas e movimentos sociais.

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metroviarios-2014Mais 23 companheiros metroviários readmitidos!
Parabéns aos que lutam

O governador Geraldo Alckmin (do trensalão tucano no metrô de São Paulo) vai perdendo aos poucos a luta truculenta e fascista contra os trabalhadores metroviários. O governador demitiu 42 metroviários como forma de perseguição de represália a forte greve na campanha salarial da categoria. A ação foi absolutamente descabida e ilegal. Tanto é que 12 companheiros já haviam sido reintegrados ao trabalho. No dia 30 de agosto, mais 23 companheiros foram reintegrados. Na liminar que reintegrou os 23 na semana passada, o próprio juiz deixa claro que nenhum dos trabalhadores cometeu qualquer ato de “vandalismo”, como havia mentido o governador Alckmin para justificar a perseguição.

Ainda faltam sete metroviários a serem readmitidos, mas nenhum ficará para trás. A luta dos metroviários é uma luta da classe trabalhadora contra os desmandos e opressão dos governos, contra a exploração, o assédio moral, o terrorismo das perseguições e demissões e por melhores condições de transporte para a população.

Parabéns aos lutadores do metrô paulistano! Essa vitória é de todos nós!

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quinta-feira, 2 de outubro de 2014

dv1494001Assédio moral: saiba como comprovar que é vítima desse abuso
Vítima deve guardar todos os registros que comprovem o assédio – tais como e-mails, mensagens de celular e até gravações telefônicas e ao vivo (sob certas restrições); empresa deve dispor de canais de denúncia anônima para que o abuso seja relatado sem o risco de comprometimento da carreira

O assédio moral gera uma cadeia de eventos que tende a se justificar e ser tida como normal, ou seja: ele gera medo e, por fim, gera conivência por parte das próprias vítimas que, aos poucos, vai sendo esmagada emocionalmente. "O assédio moral é uma forma de violência psicológica reiterada: um veneno que sutilmente intoxica a vítima, até fazê-la pedir demissão por se achar absolutamente incompetente para continuar o desenvolvimento do seu trabalho", explica a advogada trabalhista Tamira Maira Fioravante. Eis a principal característica do abuso: humilhação (sob várias formas, sutis ou não) praticada repetidamente contra o funcionário. A partir desse limite, o que seria apenas uma exigência ríspida ou uma brincadeira, vira um crime que pode ser punido com até dois anos de prisão e multa (conforme o artigo 136-A do novo Código Penal Brasileiro).

Leia a matéria inteira aqui

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