• Compra de votos para a reforma da previdência;
O governo lançou edital de crédito suplementar de R$ 3 bilhões para comprar os votos dos deputados na votação do 2º turno da reforma da previdência na Câmara;
• Desastre ambiental;
O sinistro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, tentou esconder o crescimento de 40% na devastação da floresta Amazônia nos últimos 12 meses. Houve aumento de 88% na área desmatada no último ano. O mês de julho foi assustador. Teve aumento de 278% em relação a julho de 2018. Foram derrubados ou queimados 2.254 km² de floresta. Bolsonaro mandou exonerar o presidente do INPE para culpar a pesquisa e a divulgação e esconder o desmatamento, o avanço das ocupações ilegais, a grilagem de terras públicas na Amazônia.
O governo Bolsonaro é conivente e até incentivou a queima de áreas de florestas para limpar criar mais pasto para o gado. O resultado foi o dia virar noite em São Paulo e muitos outros estados por causa da fumaça das queimadas das florestas no centro oeste. Rondônia também enfrenta queimadas há mais de duas semanas.
Bolsonaro ainda conseguiu brigar com a Alemanha e a Noruega e fez o Brasil perder repasse de quase R$ 300 milhões de reais destes países para o Fundo Amazônia de preservação da floresta.
• Liberação de agrotóxicos;
Virou farra a liberação de agrotóxicos. Desde o começo do governo Bolsonaro, que colocou uma raposa ruralista para tomar conta do galinheiro, a ministra da agricultura Tereza Cristina, mais de 290 tipos diferentes de agrotóxicos foram liberados. A maioria é proibida na Europa e EUA por alto risco de causarem câncer.
• Agressão aos índios;
Bolsonaro já havia anunciado na eleição que não gosta de índios e não faria novas demarcações de terras indígenas, mas ele está desmarcando as terras já demarcadas. Povos indígenas da Amazônia estão tendo suas terras invadidas por garimpeiros. Quando não cedem ao assédio, são mortos a tiro ou têm suas terras queimadas. Denúncias chegam todos os dias. Até a grande imprensa, que apoiou a eleição de Bolsonaro e agora não sabe como controlar o ditador, está denunciando o avanço da grilagem de terra de áreas indígenas e de preservação ambiental. Bolsonaro quer derrubar tudo de liberar a devastação para a exploração de minérios e pasto para gado.
• Perseguição, censura ou destruição dos órgãos de fiscalização (IBAMA, COAF, Receita Federal, Polícia Federal, Ministério do Trabalho, ANCINE, INPE);
Bolsonaro exonerou, transferiu ou rebaixou funcionários públicos de carreira de vários órgãos que investigam corrupção envolvendo a família dele ou que contrariam os interesses de seus aliados. É a república dos amigos do rei. Ele rebaixou o COAF a uma pasta sem importância, transferiu o comando da Polícia Federal no Rio de Janeiro para atrapalhar as investigações contra a corrupção do filho dele, o senador Flávio Bolsonaro; trocou postos de comando na Receita Federal pelo mesmo motivo. Ele está destruindo os órgãos de controle que pegam a corrupção da família e dos aliados. É um ditador!
• Luta pela educação;
Professores e reitores de unidades públicas estão sendo perseguidos pelo sinistro da educação, o paranoico Abraham Weintraub. Muitos estão sendo transferidos, rebaixados ou simplesmente coagidos a se curvar ao obscurantismo e a deturpação ideológica do ensino para uma mentalidade retrógrada de extrema direita, que faz o Brasil se tornar piada no mundo. Estudantes realizaram nova grande manifestação no dia 12 de agosto em todo o país contra o corte de verbas. Inclusive, Bolsonaro desviou R$ 1 bilhão do ensino para garantir o pagamento de emendas parlamentares para a votação da reforma da previdência. Fundos da educação serviram para comprar votos contra a aposentadoria do povo. Os estudantes são contra o projeto Future-se do governo, que abre as portas para a privatização do ensino público e vai submeter os alunos a exploração das universidades privadas.
• Saúde.
O governo cortou a fabricação própria de remédios básicos do SUS que não são encontrados nas farmácias porque não dão lucro para as fabricantes. É mais um ataque ao sistema público de saúde para encaminhar a privatização da saúde pública.
É preciso unificar as lutas da cidade, do campo e da floresta para barrar o avanço dos agrotóxicos, a destruição do meio ambiente, os ataques contra os povos indígenas, a destruição do ensino público, a retirada de direitos trabalhistas. Só é possível barrar a destruição da sociedade brasileira, do avanço da barbárie, desta ditadura de extrema direita, enfrentando e derrotando este governo nas ruas.