segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Os danos da extração de areia no Rio Paraíba do Sul

imageO Sindicato dos Químicos e ambientalistas conseguiram impedir, em 2012, a extração de areia no trecho do Rio Paraíba do Sul em São José dos Campos. A extração de areia pelo sistema de cavas é uma ação predatória que coloca em risco o abastecimento de água, a reprodução de peixes e tem danos permanentes em longo prazo no meio ambiente. A fauna brasileira tem cerca de três mil espécies de peixes.

O Rio Paraíba tem 154, mas, infelizmente, a maior parte não é encontrada mais em toda a extensão do rio por causa da contaminação por poluentes pesados da indústria da mineração, além de despejos irregulares de detritos industriais e domésticos no trecho urbano do rio. 22 de setembro é Dia Nacional de Proteção a Fauna. Nesta data, o Sindicato dos Químicos lança o documentário “os danos da extração de areia no Rio Paraíba do Sul”.

O momento não poderia ser mais pertinente tendo em conta a conjuntura de destruição ambiental no país com queimadas, desmatamento, ataques governamentais aos institutos de conservação ambiental e de divulgação de dados ambientais, como: IBAMA, INPE, ICMBIO etc. Não há uma política ambiental neste governo. O que existe são ações orquestradas e financiadas pelo poder público de destruição dos nossos recursos naturais por meio do ministério do Meio Ambiente a serviço da destruição, da devastação.

Assim sendo, este documentário chama a atenção para a importância de se preservar os biomas, os rios, os dados, pesquisas e, sobretudo, alternativas à prática de extração de areia por sistema de cavas.

As futuras gerações dependem desta luta, que é de todos nós!

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