terça-feira, 26 de março de 2019
EDITAL DE CONVOCAÇÃO DA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA PARA APRECIAÇÃO DO BALANÇO FINANCEIRO DO ANO DE 2018
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Plásticas e Farmacêuticas de São José dos Campos e Região, convoca todos os trabalhadores da base territorial de São José dos Campos, Jacareí, Santa Branca, Caçapava, Taubaté, Tremembé, Jambeiro, Paraibuna, Caraguatatuba, Ubatuba, São Sebastião e Ilha Bela, para a Assembleia Geral Ordinária do Balanço financeiro do ano de 2018, nos termos dos artigos 66º e 70º do estatuto, a realizar-se em 29 de março de 2019, no salão de assembleias do Sindicato situado à Praça Carlos Maldonado Campoy, nº 23 - Centro, São José dos Campos em primeira chamada às 10h e em segunda chamada às 10h30min, para a seguinte ordem do dia:
1 – Apreciação do Balanço financeiro das atividades do ano anterior com parecer conclusivo do Conselho Fiscal.
São José dos Campos, 25 de março de 2019.
Carlos Roberto de Souza e Luiz Eduardo Sanches
Representantes Legais do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de São José dos Campos e Região.
segunda-feira, 25 de março de 2019
Atividade Dias das Mulheres 30/03/2019
A Secretaria de Mulheres do Sindicato dos Químicos irá realizar uma atividade do mês das mulheres, neste sábado, 30, com as trabalhadoras químicas da região. Participe!
sexta-feira, 22 de março de 2019
DIA NACIONAL EM DEFESA DA PREVIDÊNCIA
A diretoria do Sindicato dos Químicos realizou ato com os trabalhadores e trabalhadoras da Basf, em Jacareí, nesta manhã, 22, contra a reforma da previdência do governo Bolsonaro.
Hoje, às 10h, haverá ato do Fórum de Lutas do Vale do Paraíba (sindicatos, movimentos sociais e estudantil da região) na Praça Afonso Pena, em São José dos Campos. Já às 17h ocorrerá uma grande manifestação unificada na Avenida Paulista, em São Paulo.
Os motoristas de ônibus e demais trabalhadores do sistema rodoviário de São Paulo realizam um grande atraso de duas horas nesta madrugada contra o projeto de reforma da previdência do governo Bolsonaro. Há mobilizações em muitas cidades.
Aqui na região, também houve atraso de turno na GM (metalúrgicos); na secretaria de serviços municipais de Jacareí (servidores); na Latecoere (metalúrgicos). Houve panfletagens em inúmeras outras categorias. As informações também estão chegando.
Em defesa da Previdência Social
O governo apresenta a situação da Previdência Social de forma isolada, falsificando o resultado, uma vez que não leva em consideração a estrutura “montada” pela Constituição de 1988, que estabeleceu o sistema de Previdência Social e a Seguridade Social, financiada por Contribuições Sociais, como: o COFINS, a CSLL, o PIS-PASEP, a CPMF e os recursos das loterias. O projeto de reforma muda conceitos de seguridade da Constituição para destruir a previdência, não trata dos perdões das dívidas dos caloteiros de cerca de R$ 500 bilhões etc. Além de que, a previdência não tem déficit. Este é o maior fake News do governo.
O projeto de Paulo Guedes/Bolsonaro apresenta cálculo de benefício pior para puxar a média dos valores para baixo; praticamente ninguém conseguirá receber o teto do INSS; impõe praticamente 40 anos ou até mais de contribuição; impõe pensões a órfãos e viúvas menor do que um salário mínimo e contribuição mínima de 20 anos num país com taxa de informalidade absurda e toda uma mudança no mercado de trabalho provocada pela reforma trabalhista, que piorou e muito a informalidade. O estabelecimento de idade mínima penaliza e muito quem começa a trabalhar mais cedo. Sem contar que o projeto tem um dispositivo para aumentar a idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres um ponto a cada quatro anos. Ou seja, dificilmente, o trabalhador alcançará a idade mínima ou alcançara numa idade já bastante debilitada. A intenção de incluir a capitalização no regime de previdência geral por lei complementar após a reforma é outro problema. Países como México, Peru e Chile estão abrindo mão deste modelo porque fracassou.
O advogado do Sindicato dos Químicos, Dr. Gilberto Silvério, pontuou a defesa da aposentadoria de cada trabalhador e trabalhadora em ato do Fórum de Lutas, no fim desta manhã e começo da tarde, em São José dos Campos. É a luta em defesa da previdência. Não à reforma de Bolsonaro.
A discussão da reforma ainda encobre o privilégio de juízes, militares e dos atuais políticos. O projeto de reforma da previdência militar corre a parte e não passa de um fake news do governo Bolsonaro para tornar a reforma da previdência pelo regime geral mais palatável.
O agravante é que nesta nova economia “do bico” ou “irregular” prevalece a incerteza a respeito dos rendimentos e das horas de trabalho. Algumas projeções estimam que, nos próximos cinco anos, mais de 40% da força de trabalho global estará submetida a um emprego precário. Essas transformações nos mercados de trabalho fragilizaram o INSS. A carteira verde-amarela almejada por de Paulo Guedes pioraria muito mais a situação.
Com isso, a maior parte dos brasileiros nunca conseguirá se aposentar e dependerá do benefício concedido ao idoso acima de 60 anos. O Benefício de Prestação Continuada (BPC) é concedido APENAS a idosos, a partir de 60 anos, que tenham renda MENOR a um quarto de salário mínimo. A proposta do governo é que o valor do BPC passe de um salário mínimo (R$ 998) para R$ 400.
O projeto do governo ainda restringe o pagamento de PIS ao trabalhador que recebe apenas um salário mínimo. Hoje, o direito é de quem recebe até dois salários. E o projeto ainda invade área trabalhista com o fim da multa dos 40% na dispensa de trabalhadores aposentados e o fim do depósito do FGTS para quem se aposentar e continuar na ativa para complementar a renda do baixo valor da aposentadoria.
O que o governo estabelece é praticamente o fim do modelo tripartite de contribuição da previdência com trabalhador, empresa e governo financiando o modelo. Sem contar que a Previdência é lesada pela DRU (Desvinculação de Receitas da União) com o governo desviando recursos da aposentadoria para outros fins. Isso pode ser agravado com a proposta de Paulo Guedes de desvinculação total do orçamento. Este é um projeto que ele quer tramitar logo após a reforma da previdência, acabando, por exemplo, com as determinações constitucionais de investimento mínimo em saúde e educação. Eles querem mudar a Constituição para favorecer o mercado. É a destruição do Estado da forma como o conhecemos.
Segundo o professor da USP Paulo Feldmann, “é hipócrita a proposta de reforma da Previdência que penaliza todos os trabalhadores enquanto o Brasil abre mão de grande arrecadação de impostos taxando os muito, muito ricos, que pagam menos impostos do que os mais pobres. Com a simples mudança na alíquota efetiva dos muito ricos, passando dos atuais 6% para 9%, conseguiríamos arrecadar cerca de R$ 186 bilhões a mais por ano”.
Porém, o governo vai na contramão, é uma mãe para os mais ricos. A política de isenções fiscais e perdão da dívida de grandes devedores do INSS, por exemplo, é um problema que o governo não combate nem de longe. Só a retirada de isenções dadas à petrolíferas estrangeiras na exploração do pré-sal corresponderia a R$ 1 trilhão.
Assim, dentro da conjuntura de desmonte do Estado nacional, de reforma trabalhista, aumento da informalidade, o projeto do governo não é para reformar, é para destruir a previdência. Em nome dos nossos futuros e das próximas gerações, temos que derrotar este projeto na íntegra. Não à reforma da previdência!
quinta-feira, 21 de março de 2019
Assembleia na Johnson
A diretoria do Sindicato realizou assembleia com os trabalhadores e trabalhadoras da Johnson no início da manhã desta quinta-feira, 21. Em pauta, a proposta de PPR, informes sobre os processos jurídicos e uma votação política importante contra o projeto de reforma da previdência do governo Bolsonaro. Amanhã, sexta, 22, é Dia Nacional de Luta em defesa da previdência e contra a reforma de Bolsonaro.
sexta-feira, 15 de março de 2019
Quem Matou Marielle e Anderson Gomes?
Ato público: "Justiça por Marielle Franco e Anderson Gomes! Quem mandou matar?"
O Sindicato dos Químicos recebeu cerca de 200 pessoas na noite desta quinta-feira, 14, para o ato público em memória da ex-vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. As homenagem ocorreram em várias cidades. Houve uma grande manifestação no Rio de janeiro.
"Justiça por Marielle Franco e Anderson Gomes! Quem mandou matar?"
A pergunta quem matou Marielle se torna mais grave a cada dia devido ao envolvimento de agentes do Estado na morte. Hoje, 15, os jornais noticiam que o COAF pegou uma transferência de R$ 100 mil para a conta do suspeito de ter matado a ex-vereadora, que está preso, logo um dia após a morte.
Não se trata de uma morte qualquer. Foi queima de arquivo justamente dois dias após Marielle denunciar a violência policial de milícia em Acari e se tornar relatora da comissão que acompanharia a intervenção militar no Rio de Janeiro. É uma grave crime político e nós exigimos a identificação e julgamento de quem mandou matar Marielle e Anderson.
quarta-feira, 13 de março de 2019
Ato Público: Justiça por Marielle e Anderson Gomes – Quem mandou matar?
O diretório do PSOL de São José dos Campos vai realizar amanhã, 14, com o apoio do Sindicato dos Químicos, um ato público em homenagem a ex-vereadora Marielle Franco e ao motorista Anderson Gomes. A violenta execução que chocou o país e entidades de direitos humanos no mundo completa um ano nesta quinta-feira.
Desde o início das investigações, as milícias têm sido apontadas como autoras do atentado. Ontem, 12, foram presos um policial militar e um ex-policial. A investigação aponta que Ronnie Lessa é o autor dos 13 disparos que mataram Marielle e Anderson. Ele estava no banco de trás do Cobalt que perseguiu o carro da vereadora. Já Élcio Vieira de Queiroz dirigiu o Cobalt.
O policial militar Ronnie Lessa foi preso em sua mansão de R$ 4 milhões no mesmo condomínio do presidente Jair Bolsonaro. Ele foi preso com grande carregamento de armas e é apontado pela polícia civil do Rio de Janeiro como traficante de armas.
Segundo a denúncia das promotoras Simone Sibilio e Leticia Emile, assinada pelo juiz substituto do 4º Tribunal do Júri Gustavo Kalil, “é inconteste que Marielle Francisco da Silva foi sumariamente executada em razão da atuação política na defesa das causas que defendia. A barbárie praticada na noite de 14 de março de 2018 foi um golpe ao Estado Democrático de Direito", diz a denúncia.
"É muito grave o que fizeram com a segurança pública do Rio de Janeiro para chegar a esse ponto. Agora, o mais importante é saber quem mandou matar. Quem matou não foi só quem apertou o gatilho. Quem matou é quem mandou matar. Qual é a motivação política? Que interesse existia para matar Marielle? É isso que a gente tem de exigir agora", declarou o deputado federal, Marcelo Freixo (PSOL), amigo próximo de Marielle, que, segundo as investigações, também era monitorado pelos suspeitos de assassinato.
O ato público será no salão do Sindicato os Químicos, que fica à Praça Carlos Maldonado Campoy, 23, Rua Áurea, centro, São José dos Campos, às 18h30. O evento é aberto.
sexta-feira, 8 de março de 2019
Dia Internacional das Mulheres - 2019
8 de março não é apenas o Dia Internacional da Mulher Trabalhadora!
É o Dia que marca uma luta contra a opressão, a injustiça, a violência!
Nós podemos comemorar vários avanços neste Dia Internacional da Mulher Trabalhadora, mas também podemos constatar que as mudanças estão chegando devagar demais. Esse texto poderia lembrar que a data foi criada por um congresso socialista, em Paris, em homenagem a centenas de trabalhadoras assassinadas num incêndio criminoso, em Chicago, e a outros episódios e lutas históricas.
Contudo, é mais chocante constatar que ainda hoje, a cada 7 ou 5 minutos, conforme a metodologia dos estudos ou a região do país, uma mulher é barbaramente agredida. E a violência não vem da rua! Na maioria absoluta dos casos, parte de dentro de casa.
Os jornais estampam, hoje, nas capas que 71% dos feminicídios e das tentativas têm o parceiro como suspeito. Só em janeiro de 2019, pelo menos 119 mulheres foram mortas no Brasil por causa de seu gênero, por conta da sua condição de mulher.
As mulheres são vítimas, quase sempre, dos próprios maridos, namorados, companheiros de vida! A Lei Maria da Penha foi criada justamente em homenagem a uma mulher agredida pelo marido dela, que a deixou paraplégica com um tiro nas costas.
Então o que está acontecendo? Se todo mundo diz que hoje a mulher tem os mesmos direitos, pode trabalhar, votar... O que ocorre é que a sociedade é cínica e o machismo é estrutural. Alimenta a hipocrisia de que em briga de marido e mulher ninguém mete a colher e de que somos todos iguais. Não somos, não!
As mulheres têm dupla jornada de trabalho, ficam com a maior parte (quando não com toda a parte) da responsabilidade da criação dos filhos e nos cuidados dos idosos, recebem menos do que os homens ocupando os mesmos postos no mercado de trabalho, são subjugadas pelo sexo. Quer um exemplo? Toda vez que uma mulher apanha na televisão, numa novela, todo mundo diz: “ela mereceu! Por que não vai embora? Por que não denuncia?”
Em era de retrocessos sociais por conta do atual governo, que ataca todos aqueles que se contrapõem as suas brutalidades, as práticas machistas podem soar inofensivas, mas provocam danos estruturais na vida da trabalhadora, seja no mercado de trabalho ou nas relações pessoais.
Quanto à violência de gênero, nenhum homem tem o direito de agredir uma mulher. Em situação nenhuma! E nenhuma mulher gosta de apanhar. O que ocorre é que ela é fraca demais para revidar, pobre demais para se mudar, desprezada demais para obter ajuda. Pense nisso da próxima vez que você achar que “ela apanhou porque mereceu”, menosprezar a luta da trabalhadora ou não reconhecer o direito da mulher ao desdenhar e diminuir das suas lutas.
O Sindicato dos Químicos irá realizar um encontro com as trabalhadoras químicas da região no próximo dia 30, às 10h, como parte das atividades do Dia Internacional da Mulher Trabalhadora.
Hoje, 8, participaremos de um ato na Praça Afonso Pena, em São José dos Campos, a partir das 16h, para denunciar o feminicídio e o peso da reforma da previdência que recai ainda mais sobre as mulheres.
Viva a luta das trabalhadoras!
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