A greve segue por tempo indeterminado e é a primeira greve na empresa nos últimos cinco anos. Os trabalhadores estão sem aumento real há quatro anos e rejeitaram a proposta rebaixada da empresa de reposição da inflação de 3,28%, fim da estabilidade para lesionados e a terceirização irrestrita na fábrica.
O Sindicato dos Químicos apoia a luta dos metalúrgicos, inclusive, contra a venda entreguista da Embraer para a Boeing. A fusão das companhias coloca em risco os cerca de 16 mil empregos na empresa brasileira e a soberania nacional no desenvolvimento de tecnologia e do setor de defesa. É um risco, um crime lesa-pátria contra o Brasil a entrega dos nossos ativos para uma empresa americana que não produz nem um único avião fora dos EUA e está acostumada a comprar concorrentes para transformá-las em meros fornecedores de peças, eliminando assim a concorrência no setor.
Imagem: Sindicato dos Metalúrgicos