quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Campanha Salarial da categoria Química

O Sindicato dos Químicos já realizou assembleias com os três turnos de produção da Johnson para votar a pauta de reivindicação desta Campanha Salarial. Os cerca de três mil trabalhadores atrasaram a entrada em, aproximadamente, uma hora e deliberaram nenhuma redução de direitos, manutenção da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), não à terceirização, reposição da inflação e 5% de aumento real.

O pontapé da Campanha Salarial da categoria química ocorreu na Johnson, que é a maior empresa do ramo na região, e agora parte para as outras empresas químicas de São José dos Campos, Jacareí, Caçapava, Taubaté e Jambeiro. A categoria tem cerca de oito mil trabalhadores distribuídos por 152 empresas na região.

Segundo o dirigente sindical, Wellington Luiz Cabral, “a Campanha deste ano ocorre em meio a um processo agressivo de retirada de direitos trabalhistas, que vem se intensificando governo após governo. Por isso, é tão importante mobilizarmos os trabalhadores para garantirmos as conquistas da nossa Convenção Coletiva”.

As mobilizações partem agora para outras empresas, como: Basf, Tarket, Dow Agrosciences, Bayer (antiga Monsanto), IPA, TI Brasil, Plastic Omnium, FLC, IFF etc. A data-base da categoria é 1º de novembro. As negociações seguem com o CEAG-10, sindical patronal, na FIESP, em São Paulo.

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terça-feira, 24 de setembro de 2019

O Sindicato dos Químicos é solidário à luta dos trabalhadores e trabalhadoras da Embraer em greve por aumento real e garantia de todos os direitos da Convenção Coletiva

imageA greve segue por tempo indeterminado e é a primeira greve na empresa nos últimos cinco anos. Os trabalhadores estão sem aumento real há quatro anos e rejeitaram a proposta rebaixada da empresa de reposição da inflação de 3,28%, fim da estabilidade para lesionados e a terceirização irrestrita na fábrica.

O Sindicato dos Químicos apoia a luta dos metalúrgicos, inclusive, contra a venda entreguista da Embraer para a Boeing. A fusão das companhias coloca em risco os cerca de 16 mil empregos na empresa brasileira e a soberania nacional no desenvolvimento de tecnologia e do setor de defesa. É um risco, um crime lesa-pátria contra o Brasil a entrega dos nossos ativos para uma empresa americana que não produz nem um único avião fora dos EUA e está acostumada a comprar concorrentes para transformá-las em meros fornecedores de peças, eliminando assim a concorrência no setor.

Imagem: Sindicato dos Metalúrgicos

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Ataques de Bolsonaro contra os trabalhadores–Governo da destruição

imageBolsonaro cumpriu seu papel ao agilizar reformas neoliberais para o grande capital internacional e o agronegócio. E isso aumentou o desemprego de 11,6%, em janeiro, para 12%, em agosto. Agora são 12,8 milhões de desempregados e 4,9 milhões na condição de desalento, quando a pessoa desiste de procurar emprego porque acha que não adianta. Mais de 60 milhões de pessoas estão com o nome sujo. O endividamento das famílias é brutal e o custo de vida não para de subir. As pessoas compram cada vez menos nos supermercados.

Essa política neoliberal de Paulo Guedes imposta aqui é a mesma que ruiu a Argentina, onde, hoje, um terço da população vive abaixo da linha da pobreza. Enquanto Paulo Guedes toca o terror na economia, Bolsonaro e seus ministros espalham paranoias, teorias da conspiração, fake news e tentam emplacar um revisionismo (adulteração) histórico sobre tudo para impor uma ideologia demente de extrema direita.

Vão mantendo as suas ordas milicianas ouriçadas com as besteiras que dizem e facilitam a exploração cada vez maior do sistema, a retirada de direitos e a destruição do país. Governos e patrões, que não se importam com democracia, isso está cada vez mais claro, só se importam com a exploração do povo.

terça-feira, 17 de setembro de 2019

Governo Bolsonaro vai de mal a pior

image• Compra de votos para a reforma da previdência;
O governo lançou edital de crédito suplementar de R$ 3 bilhões para comprar os votos dos deputados na votação do 2º turno da reforma da previdência na Câmara;

• Desastre ambiental;
O sinistro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, tentou esconder o crescimento de 40% na devastação da floresta Amazônia nos últimos 12 meses. Houve aumento de 88% na área desmatada no último ano. O mês de julho foi assustador. Teve aumento de 278% em relação a julho de 2018. Foram derrubados ou queimados 2.254 km² de floresta. Bolsonaro mandou exonerar o presidente do INPE para culpar a pesquisa e a divulgação e esconder o desmatamento, o avanço das ocupações ilegais, a grilagem de terras públicas na Amazônia.
O governo Bolsonaro é conivente e até incentivou a queima de áreas de florestas para limpar criar mais pasto para o gado. O resultado foi o dia virar noite em São Paulo e muitos outros estados por causa da fumaça das queimadas das florestas no centro oeste. Rondônia também enfrenta queimadas há mais de duas semanas.
Bolsonaro ainda conseguiu brigar com a Alemanha e a Noruega e fez o Brasil perder repasse de quase R$ 300 milhões de reais destes países para o Fundo Amazônia de preservação da floresta.

• Liberação de agrotóxicos;
Virou farra a liberação de agrotóxicos. Desde o começo do governo Bolsonaro, que colocou uma raposa ruralista para tomar conta do galinheiro, a ministra da agricultura Tereza Cristina, mais de 290 tipos diferentes de agrotóxicos foram liberados. A maioria é proibida na Europa e EUA por alto risco de causarem câncer.

• Agressão aos índios;
Bolsonaro já havia anunciado na eleição que não gosta de índios e não faria novas demarcações de terras indígenas, mas ele está desmarcando as terras já demarcadas. Povos indígenas da Amazônia estão tendo suas terras invadidas por garimpeiros. Quando não cedem ao assédio, são mortos a tiro ou têm suas terras queimadas. Denúncias chegam todos os dias. Até a grande imprensa, que apoiou a eleição de Bolsonaro e agora não sabe como controlar o ditador, está denunciando o avanço da grilagem de terra de áreas indígenas e de preservação ambiental. Bolsonaro quer derrubar tudo de liberar a devastação para a exploração de minérios e pasto para gado.

• Perseguição, censura ou destruição dos órgãos de fiscalização (IBAMA, COAF, Receita Federal, Polícia Federal, Ministério do Trabalho, ANCINE, INPE);
Bolsonaro exonerou, transferiu ou rebaixou funcionários públicos de carreira de vários órgãos que investigam corrupção envolvendo a família dele ou que contrariam os interesses de seus aliados. É a república dos amigos do rei. Ele rebaixou o COAF a uma pasta sem importância, transferiu o comando da Polícia Federal no Rio de Janeiro para atrapalhar as investigações contra a corrupção do filho dele, o senador Flávio Bolsonaro; trocou postos de comando na Receita Federal pelo mesmo motivo. Ele está destruindo os órgãos de controle que pegam a corrupção da família e dos aliados. É um ditador!

• Luta pela educação;
Professores e reitores de unidades públicas estão sendo perseguidos pelo sinistro da educação, o paranoico Abraham Weintraub. Muitos estão sendo transferidos, rebaixados ou simplesmente coagidos a se curvar ao obscurantismo e a deturpação ideológica do ensino para uma mentalidade retrógrada de extrema direita, que faz o Brasil se tornar piada no mundo. Estudantes realizaram nova grande manifestação no dia 12 de agosto em todo o país contra o corte de verbas. Inclusive, Bolsonaro desviou R$ 1 bilhão do ensino para garantir o pagamento de emendas parlamentares para a votação da reforma da previdência. Fundos da educação serviram para comprar votos contra a aposentadoria do povo. Os estudantes são contra o projeto Future-se do governo, que abre as portas para a privatização do ensino público e vai submeter os alunos a exploração das universidades privadas.

• Saúde.
O governo cortou a fabricação própria de remédios básicos do SUS que não são encontrados nas farmácias porque não dão lucro para as fabricantes. É mais um ataque ao sistema público de saúde para encaminhar a privatização da saúde pública.

É preciso unificar as lutas da cidade, do campo e da floresta para barrar o avanço dos agrotóxicos, a destruição do meio ambiente, os ataques contra os povos indígenas, a destruição do ensino público, a retirada de direitos trabalhistas. Só é possível barrar a destruição da sociedade brasileira, do avanço da barbárie, desta ditadura de extrema direita, enfrentando e derrotando este governo nas ruas.

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Assembleia com os trabalhadores e trabalhadoras da Tarkket

A direção do Sindicato realizou assembleia com os trabalhadores da Tarkett, em Jacareí, nesta manhã. A discussão foi contra a destruição das NRs (Normas Regulamentadoras) pelo governo Bolsonaro, a preparação da Campanha Salarial e sobre algumas irregularidades na empresa. Firmes na luta!

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terça-feira, 3 de setembro de 2019

Bolsonaro quer esconder os acidentes no trabalho e pode aumentar casos de mortes ou amputações

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Máquinas e equipamentos provocaram 528.473 acidentes de trabalho no Brasil entre 2012 e 2018. Estes acidentes causaram 2.058 mortes notificadas e 25.790 amputações. Os números são do Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho do Ministério Público do Trabalho (MPT) em parceria com a Organização Internacional do Trabalho.


O que o governo planeja fazer para impedir ou, pelo menos, evitar os acidentes? Destruir as NRs (Normas Regulamentadoras) que orientam as condições de trabalho. A lógica deste governo é a de destruição. Da mesma forma que culpa o INPE pelo desmatamento, o governo Bolsonaro culpa as normas de segurança pelos acidentes. É sadismo puro!

A intenção do governo é cortar cerca de 90% das 37 normas regulamentadoras sobre segurança no trabalho. A NR 2 (avaliação prévia das instalações empresariais antes de começar as atividades) já foi revogada, as NR 1 (treinamento) e NR 12 (segurança no uso de máquinas e equipamentos) foram alteradas e o governo anuncia mais alterações para os próximos meses.

A derrubada das normas sobre saúde e segurança dos trabalhadores vai afetar a atuação das CIPAs e expor os trabalhadores a condições de trabalho do século 18. É um retrocesso absurdo! É colocar a máquina e o lucro acima da segurança do trabalhador!

Esse projeto de destruição das NRs faz parte do que Bolsonaro anunciou várias vezes como desregulamentação do trabalho, aumento da informalidade, carteira de trabalho verde e amarela em substituição a atual (redução de direitos trabalhistas) etc. Por isso, ele acabou com o Ministério do Trabalho e passou as atividades para uma subpasta dentro do Ministério da Economia de Paulo Guedes. As SRTE (Secretarias Regionais do Trabalho e Emprego) estão funcionando sem condições de fiscalização.

Até a Emenda Constitucional 81, que determina a expropriação de propriedade de quem explorar trabalho escravo, Bolsonaro atacou para agradar ruralistas e grileiros de terras públicas. O governo destruiu o Conselho Nacional do Trabalho (CNT) para agradar o agronegócio acabando com a fiscalização do trabalho escravo no campo.

É o fim da fiscalização das condições de trabalho. É um projeto de escravidão para o trabalhador! Temos que lutar de todas as maneiras para impedir isso e a luta é política: Fora Bolsonaro!

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